sexta-feira, 25 de agosto de 2017

10 pedais para Guitarra

10 pedais para Guitarra – Parte 1 (Fuzz, Overdrive, Distortion e Compressão)

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O que faz cada pedal de efeito? Você sabe a diferença entre os principais tipos de pedal de distorção? E os pedais de ambiência? Veja a resposta a essas e outras perguntas nesse post.
Pedais são o grande vício de muitos guitarristas, e isso não acontece por acaso. Os pedais podem realmente contribuir bastante para o seu estilo, e o fato de você poder ter no seu set quantos pedais você quiser é fantástico! Além disso, é muito mais fácil ter uma graninha sobrando para comprar um pedal novo do que comprar outra guitarra ou amplificador, por exemplo.
Entenda um pouco mais sobre esses pequenos que atiçam a GAS de qualquer guitarrista
Fuzz Face

Pedais de distorção

Quando se fala de pedais de distorção, os três mais importantes a lembrar são: fuzz, overdrive e distortion. Mas qual é a diferença entre eles?

Fuzz

Um dos primeiros efeitos de distorção, e justamente por isso tem uma personalidade bem vintage. Uma característica marcante é que ele gera uma distorção sem tanta definição quanto os pedais mais modernos (overdrive e distortion).
Se você ainda não entendeu muito bem, dá uma ouvidinha no som do Jimi Hendrix, que tudo vai ficar mais claro. É um timbre bastante característico.

Overdrive

O Overdrive é um pedal que produz distorções mais modernas, e pode ser tanto transistorizado quanto valvulado. Via de regra, pedais de overdrive são pedais com distorções mais leves, resultando em um timbre mais para o lado do crunch.

Distortion

Os pedais de distortion são bem parecidos com os pedais de overdrive, mas geralmente são pedais com um nível de distorção maior. Dos três, é o que apresenta a distorção mais pesada e moderna.

Pedal de Compressão

Quando você está tocando guitarra, as notas tocadas com mais força saem naturalmente mais altas do que as notas tocadas com menos força.
A função principal do pedal de compressão é equalizar o volume das notas, seja aumentando o volume das notas mais baixas, seja diminuindo o volume das notas mais altas ou, o que é mais comum, fazendo as duas coisas.
Uma característica marcante é que os pedais de compressão podem ser usados para dar mais ênfase ao ataque da nota. Isso significa que a palhetada (o estalo inicial) vai ser mais marcante. Talvez por isso, um estilo que se utiliza muito da compressão é o country.
Os pedais de compressão são também muito utilizados quando se busca sustain sem distorção. Quando se está ao vivo, isso pode ser muito importante para o timbre limpo da guitarra não se perder no som da banda.
Pedais de compressão geralmente são usados somente com o som limpo, porque a distorção já comprime o som naturalmente.

Parte 2 (Reverb, Delay e Wah Wah)

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O que faz cada pedal de efeito? Você sabe a diferença entre os principais tipos de pedal de distorção? E os pedais de ambiência? Veja a resposta a essas e outras perguntas nesse post.
Na Parte 1 dessa série de posts, falamos sobre pedais de distorção (fuzz, overdrive e distortion) e sobre o pedal de compressão. Leia sobre esses pedais clicando aqui.
Agora, vamos falar sobre os pedais que, na nossa modesta opinião, causam maior impacto sem criar um efeito artificial: os pedais de ambiência. Vamos também falar sobre outro pedal clássico e mágico: o pedal de Wah Wah.
Strymon blueSky

Pedais de ambiência

Como o próprio nome sugere, esses pedais criam um efeito que simula a acústica de um determinado ambiente. Criam a sensação de estar tocando em um lugar enorme – como uma catedral – ou um lugar menor – como um pequeno anfiteatro.
Uma sensação muito irada! Delay e Reverb são exemplos de pedais de ambiência e são considerados os efeitos mais caros do mercado.

Pedal de Reverb

Esse pedal simula o efeito da reverberação de um som em um ambiente fechado. Isso permite que mesmo em um ambiente com acústica pobre a sua guitarra soe com mais “profundidade”. Legal, né!?
Por isso que o reverb é um dos efeitos mais procurados pelos guitarristas! Mas a dica é ficar atento a um aspecto importante do reverb. Se você toca sempre com esse efeito ligado, isso – de certa forma – vai mascarar o seu timbre e a sua pegada e vai atrapalhar que você preste atenção nesses fatores que são bem importantes.
É claro que não podíamos deixar de falar dos tipos de reverb:
  • Reverb Digital: um pedal com um processador interno que simula, no mundo digital, os efeitos de reverb da vida real. Pode ser de uma catedral, de uma pequena sala, um reverb de mola, de prato…
  • Reverb Mola: um pedal com um tanque de mola, que cria mecanicamente (por meio de uma mola) um efeito que simula a reverberação acústica.
Cada um dos tipos de reverb tem características únicas (mas isso é um assunto para um próximo post). O que podemos adiantar é que se a sua intenção é simular um reverb de um ambiente real, o reverb digital geralmente vai cumprir melhor esse papel, mas se você pretende obter o reverb característico dos seus grandes ídolos do passado, o reverb de mola é a pedida.
Outro fator importante a considerar é que um pedal de Reverb de Mola é feito a partir dos chamados “tanques de mola”. Esses tanques são grandes demais (por volta de 20 a 40cm) para caber em um pedal de tamanho decente. Por esse e por outros fatores (sonoridade mais natural e versatilidade), o mercado hoje é dominado por pedais de reverb digitais.

Pedal de Delay

O pedal de delay gera uma espécie de atraso (por isso o nome DELAY!). Ao atrasar o som é criado, então, uma espécie de eco (o que dá a ideia de um ambiente realmente grande).
Você pode optar pelos delays eletrônicos – os mais modernos. A vantagem que se tem é possuir uma capacidade maior de armazenamento de dados. Ou seja, gerar um delay de mais de 1 segundo.
Mas tem muito guitarrista por aí que curte bem mais o efeito do som analógico, que produz uma pegada mais vintage. Vai de cada um, certo!?

Pedal de Wah Wah

Não sabe como é esse efeito? Ouça Jimi Hendrix. O mestre curtia a ideia e fazia a guitarra chorar usando o efeito Wah Wah.
O que você pode conseguir com isso? Um efeito que lembra a voz humana. Isso mesmo. Meio louco, né! Pressionando o pedal para trás, sai um som mais grave. Pra frente, mais pro agudo! Sons que parecem vogais.
Basicamente, ele é um filtro de frequências que atua amplificando uma determinada faixa. Efeito muito popularizado por guitarristas de música pop, rock e blues.
George Harrison, Matt Bellamy, Tony Iommi e Carlos Santana são bons exemplos de guitarristas que mandavam um som ao bom estilo “Wah Wah”.

Parte 3 (Chorus, Phaser e Boost)

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É sempre bom saber o efeito de cada pedal, certo?! Então, vamos continuar com a nossa série sobre os diferentes tipos de pedais. Nesta terceira parte escolhemos o Chorus, Phaser e o Boost.
MXR EVH 90

Chorus

Imagine tocar uma guitarra e ter o resultado de duas, três guitarras tocando ao mesmo tempo… Esse é um dos efeitos do Chorus. Esse pedal produz uma sensação de mais de uma guitarra sendo tocado ao mesmo tempo, nota por nota. Um coro de guitarras! Coro, chorus… pegou o espírito da coisa?
Esse efeito produz um som profundamente exuberante! Para conseguir isso, o pedal de chorus mistura um sinal normal com um sinal atrasado e que teve sua afinação levemente alterada para cima.
Ficou curioso para saber como fica esse som? Procura uns sons de Joe Satriani no começo da carreira. O cara se amarra nesse efeito!

Phaser

Ouça Eddie Van Halen em “Atomic Punk”! Essa é uma excelente definição (prática) do efeito Phaser.
Agora, na teoria é uma mistura de um sinal normal com um que vem logo depois: uma espécie de delay modulado (com atrasos muito curtos, na faixa de 1 a 10 ms). O efeito criado é justamente de modulação: multiplicação do sinal com alterações na frequência, amplitude e fase. Com tantas alterações são criadas interferências construtivas e destrutivas.
Hein!?
Se a explicação pareceu um pouco complicada, é porque é mesmo. Na prática você vai escutar um som meio wah wah, mas com uma pegada mais surreal e psicodélica… oO (WTF?)
Curiosidade: Lá pelos anos 60, o phaser era produzido de uma forma – digamos – mais trabalhosa. O efeito era produzido gravando o mesmo sinal em dois gravadores e aí o som era reproduzido. As bandas psicodélicas da época alucinavam (e abusavam) do efeito phaser.

Boost

I boost, you boost, we boost… Todo guitarrista “boost” (com o perdão da brincadeira). O nome desse pedal vem do verbo inglês “to boost”. A tradução é simples: impulsionar, aumentar, amplificar, intensificar!
E se a ideia é explicar de forma simples, então, vamos lá. Nada mais é do que um efeito que aumenta o volume do sinal que recebe, mas sem chegar a saturar/distorcer (isso é fundamental, senão seria um pedal de overdrive ou distortion).
Tem duas situações específicas onde se pode usar o pedal boost que merecem destaque:
  1. No input: nessa situação, o boost pode acontecer no volume (se o seu amp ainda não estiver distorcido) ou no ganho (se o amp já estiver distorcido). Use sempre que você quiser dar uma distorcida adicional na hora do solo ou quando o seu amp não tiver distorção suficiente para o seu timbre.
  2. No loop de efeitos: a não ser que o power do amp já estiver distorcido (em volumes mais altos), a tendência é que um boost no loop te dê um aumento de volume, e não de ganho. Use sempre que você quiser destacar a guitarra (em um solo matador, por exemplo).

Fonte: http://www.solloamps.com.br/blog/2016/05/10/10-pedais-para-guitarra-parte-3-chorus-phaser-boost/

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