sexta-feira, 25 de agosto de 2017

Jack White


Brian May


Mike Mccready


The Edge


Tom Morello


Hendrix


SRV



Dan Auerback






Clapton


Válvulas - Guitarix

Tube Type Application
12AX7 (also known as ECC83) Dual Triode (high gain) Most common preamp tube, notably used in Marshall and Vox amps
12AU7 (also known as ECC82) Dual Triode (low gain) Used in some vintage Gibson and Marshall amps
12AT7 (also known as ECC81) Dual Triode (medium gain) Used in driver and phase-inverter stages
6DJ8 (also known as ECC88) High Transconductance Dual Triode (medium gain) Used in some Hi-Fi amps, also in TV's
6C16 Triode-Pentode Used in some Hi-Fi and headphone amps
6V6 Beam power tetrode Very common power amp tube

Paul Gilbert









Joe Bonamassa


Como usar o efeito – Compressor

Como usar o efeito – Compressor

Compressor? Como uso melhor o meu?

Você sabe exatamente o uso de cada controle do seu compressor?

Por que continua usando um bom compressor em todos os timbres limpos.
Se você como eu, já se perguntou várias vezes para que servia cada controle daquele seu pedal de compressor, nunca entendeu direito como funciona um controle de Attack ou Release, acredito que esse post vai ajudar a esclarecer um pouco os mistérios desse pedal tão útil.
Classic MXR Dyna Comp
MXR Dyna Comp – Um clássico dos compressores
Os pedais Compressores apareceram como versões menores dos famosos racks de compressão usados em estúdios. A ideia era conseguir o resultado final de um instrumento sendo comprimido no rack também ao vivo, ou até mesmo já gravar o instrumento comprimido, diminuindo assim o trabalho de mixagem e pós produção. Então vamos lá:

1. Pra que serve o meu compressor?

Em linhas gerais, podemos definir o uso do compressor em alguns itens básicos que são os seguintes:

1.1. Nivelar o volume:

Esse, que pode ser considerado o principal uso de um compressor, faz basicamente com que todas as partes tocadas soem com o mesmo volume final. Ou seja, a sua base suave, terá o mesmo volume do solo agressivo que também terá o mesmo volume final daquele dedilhado ultra delicado. Deu pra sacar como acontece?
Esse uso impacta diretamente na dinâmica final, mas enquanto muitos podem pensar que perder a dinâmica é um péssimo resultado, isso acontece ao contrário, pois, em vários estilos é totalmente recomendável que o som final seja linear para não causar surpresas. A música pop atual que o diga.
Ross e Dyna Comp compressores
Ross Compressor e Dyna Comp; Dois clássicos

1.2. Aumentar o Sustain:

Alguns vários compressores disponíveis atualmente no mercado vem com um controle de Sustain separado, no entanto, mesmo os que não apresentam essa função de maneira tão explicita trabalham bem nessa tarefa. Normalmente o controle de saída da uma ajuda nesse sentido. Quando o compressor é usado para aumentar o Sustain, a função descrita anteriormente acontece normalmente, ou seja, o
Orange Squeezer Compressor
Compressor Dan Armstrong Orange Squeezer
volume será nivelado e o som será mantido por um tempo maior antes de começar a cair.
Esse tipo de uso apresenta resultados fantásticos pra quem curte uma guitarra com Slide. O Sustain da uma pegada adicional que casa muito bem nesses casos. Vale muito experimentar.
Um efeito colateral muito comum desse uso é um aumento significativo do ruído no som final do seu set devido à amplificação necessária à manutenção do Sustain até o final.

1.3. Booster

Usar o compressor como um Booster geral do sinal de entrada é uma prática mais comum do que a maioria dos guitarristas imaginam. Devido ao seu circuito ter em si um ou alguns amplificadores internos essa qualidade é inerente à grande maioria dos Compressores disponíveis no mercado. Em praticamente todos eles você terá um controle de saída ou de volume e é ai que você deve explorar essa função.
Dependendo da capacidade de amplificação do seu compressor você pode até saturar um pouco a entrada do seu amplificador valvulado.

2. Controles: Attack

Dentre os controles mais comuns entre os compressores está o controle de Attack, ou como é chamado em alguns casos Sensibility.
Esse controle basicamente diz ao seu compressor em que nível de sinal ele deve começar a comprimir, ou seja, a nivelar o seu som. O attack diz o quão cedo a compressão começará a atuar, ou seja, quanto mais aberto estiver o seu controle de Attack, mais rápido o seu pedal começará a comprimir o seu som.

3. Controles: Sustain

Como descrito acima, esse controle vai manter o seu sinal comprimido “vivo” por mais tempo. Enquanto o controle de Attack determina quando o compressor começa a trabalhar, o controle de Sustain determina por quanto tempo esse mesmo compressor fará o seu trabalho. Simples, não?
Quando um guitarrista planeja usar o compressor como um booster, uma boa estratégia seria zerar o controle de Sustain e abusar do controle de saída.
Boss Compressor Sustainer CS3
Boss CS3

4. Controles: Tone e Output

Esses dois controles não são nenhuma exclusividade dos Compressores. Extremamente comuns entre vários outros pedais, tem aqui exatamente as mesmas funções com as quais estamos acostumados:
  • Tone: Controla a tonalidade geral de saída, podendo ir de um timbre bastante agudo até um onde os agudos não estão presentes.
  • Output: Controla a saída geral do pedal. Normalmente não tem nenhum papel no timbre do pedal, apenas na intensidade do sinal de saída.
_________________________________________
Galera, espero que o post tenha esclarecido um pouco sobre as possibilidades de uso de um compressor. Para esse e para todos os outros pedais vale a velha máxima: O céu é o limite! Se você usa ou conhece alguém que faz algum uso diferente de um Pedal Compressor, por favor compartilhe conosco nos comentários!!
Quaisquer dúvidas ou sugestões postem ai nos comentários que será um prazer responder!
Um abraço.

Fonte:  https://maquinasdemusica.com/pedals/02/como-usar-o-efeito-compressor/

Pedais: Definições e funções

EFEITOS QUE ALTERAM A AMPLITUDE

a. Volume/Expressão

O pedal de volume tem a função de deixar o som mais alto ou mais baixo.
Quanto ao pedal de expressão, sua função é de dar maior ênfase às distorções, controlar a freqüência do Wah Wah, a extensão de uma modulação, a afinação de um Pitch Shifter, etc.

EV-5 Pedal de expressão da Boss
FV-500H Pedal de volume da Boss

b. Booster

Não é propriamente um efeito, visto que vários pedais podem ser usados para dar um incremento no sinal. Os mais comumente utilizados são: equalizador, compressor, overdrive e alguns A/B Box que possuam tal função.

Booster da MRX

c. Trêmolo
Produz uma variação cíclica do volume através de um oscilador de baixa freqüência, como se o botão de volume fosse repetidamente aumentado e diminuído.

TR-2 da Boss

d. Auto-trêmolo
É um tipo de trêmolo onde a modulação da freqüência é variada por alguma característica do sinal, geralmente a amplitude.

e. Pan
Outro tipo de trêmolo, mas que funciona em mais de um canal. Enquanto um canal opera em volume baixo, o outro trabalha em alto.

f. Ping-Pong
Quando a variação é feita em fontes sonoras diferentes, o sinal se move de uma para outra fazendo um dos volumes aparecer na fonte oposta ao do outro volume.

g. Compressor
Este efeito atenua os componentes de alto nível e dá ênfase aos de baixo nível, mantendo o nível geral do sinal, a partir de um determinado volume, ao agir na razão entrada/saída de sinal no amplificador. Isso tende a deixar a amplitude do som em equilíbrio, resolvendo problemas de picos sonoros causados por palhetadas mais fortes ou de notas tocadas com menos força, dando-lhes mais “sustain” sem distorcê-las.

CS-3 da Boss

h. Noise Gate
Não se trata de um redutor de ruídos pois sua função é cortar o sinal sonoro quando sua intensidade está baixa e o ruído começa a aparecer. Como o próprio nome diz, trata-se de uma porta que se abre conforme o ajuste determinado, permitindo que tanto o som quanto o ruído passem. Tecnicamente, o Noise Gate é exatamente o oposto do Limitador.

Smart Gate - Noise gate da MRX

i. Noise Supressor
Corta os sons produzidos pelo captador da guitarra quando não se está tocando o instrumento ou os ruídos resultantes da conexão de múltiplos efeitos, ou ainda, aqueles gerados quando se dá muito ganho ao sinal.

NS-2 da Boss

j. Limitador

Tipo de efeito que atenua os picos de freqüência e previne a sobrecarga de sinal. De certa forma, faz uma parte daquilo que o Compressor faz, pois atua somente nos picos do sinal, alterando o ganho de entrada para manter um nível fixo de saída.

LMB-3 da Boss. Esse é de baixo :]

k. Sustain

Comparado ao Limitador, faz a outra parte do trabalho de um Compressor, ou seja, amplifica o sinal fraco gerando maior sustentação sem provocar sua distorção.

CS-3 da Boss

l. Atack Delay

É uma variação do Noise Gate onde a transição de “On” para “Off” ou a falta de sinal é diminuída pela subida no nível do sinal remanescente a cada nova nota tocada.

m. Auto-Swell

Genericamente é um aumento no volume do som, a partir de um nível, até o final deste. Pode adicionar “sustain” a algumas notas ou dar uma “engordada” no volume para o caso de alguns solos, por exemplo.


EFEITOS DINÂMICOS (DISTORÇÕES)

a. Overdrives

É uma distorção mais natural, semelhante à que é produzida por um amplificador valvulado, em que o sinal é primeiramente comprimido para depois ser distorcido de modo assimétrico.

OD-3 overdrive da Boss
MRX Wyld Overdrive - Zakk Wyld Signature

b. Distorção

Trata-se de uma classificação para os pedais que adicionam um nível maior de distorção que aquele proporcionado pelo Overdrive. O sinal fica mais “sujo” tornando-se ideal para estilos mais “pesados” de Rock.

MD-2 Mega Distortion da Boss
MRX Distortion +

c. Fuzz

Podemos classificar o Fuzz como “ O mais distorcedor dos distorcedores”. Inventado por acidente, tornou-se célebre por ter sido largamente usado por Jimi Hendrix.

Fuzz Face - Precisa falar mais alguma coisa?

CONTROLES DE TONALIDADE

Os efeitos classificados nessa categoria podem incluir desde o simples botão de tonalidade da guitarra até os mais sofisticados equalizadores gráficos, contendo dezenas de bandas de freqüência.

Equalizador

Permite cortar ou amplificar freqüências a fim de buscar o equilíbrio entre as mesmas. Com ele é possível selecionar quais freqüências serão distorcidas, quais estão em excesso ou quais precisam de um ganho maior. É importante ter critério na equalização, pois, à medida que se alteram as freqüências originais, perde-se o timbre real do instrumento.
Existem vários tipos de equalizadores que se distinguem pelos diferentes tipos de filtros que os compõe. Os mais comumente encontrados são:

1) Equalizador Shelving: É o mais utilizado na maioria dos equipamentos caseiros, amplificadores e similares. São os famosos botões de grave, médio e agudo. Num filtro shelving cada banda controla uma gama de freqüências.

2) Equalizador Gráfico: É utilizado em pedais, alguns amplificadores e muito utilizado em shows sob o formato de módulo. Ele divide o espectro das freqüências em frações de oitavas. Cada fração é chamada de “fader” e controla uma banda de freqüência que é designada pela sua freqüência central. Cada banda é um filtro peaking que não interfere nas bandas vizinhas.

3) Equalizador Sweep: Esse tipo de equalizador conta não só com o controle “amplifica/corta” usual, mas também com um controle que permite deslocar a freqüência central do controle principal ao longo do espectro de áudio.

4) Equalizador Paramétrico: É o mais complexo, pois seus controles permitem que se escolha o tipo de filtro, a freqüência e a largura da banda que se pretende alterar.

GE-7 da Boss, que acredito ser o equalizer mais usado.

b. Simulador

Nesta categoria enquadram-se vários pedais com diversas finalidades. Em comum, todos têm o objetivo de “imitar” determinado timbre ou equipamento, como por exemplo:

1) Simulador de pickups: simulam tipos de captadores (single coil ou humbucker)

2) Simulador de amplificador:simulam timbres de amplificadores e caixas acústicas com seus alto-falantes.

Sansamp GT-2, Lenda dos simuladores de amplificadores
Behringer GDI 21, um dos clones do GT-2

3) Simulador acústico: permite à guitarra simular violões.

AC-3 da Boss

4) Simulador de guitarra: faz o violão soar como uma guitarra.

AD-8 da Boss

c. Wah Wah

Varia o timbre da guitarra utilizando-se de um filtro “Low Pass” ativo. É como se o botão de Tone fosse constantemente mexido de forma a alternar os graves e agudos da nota. O efeito é controlado através de um pedal de expressão.

Os wha-wha's da Dunlop

d. Auto-Wah (Envelope Filter)

Tipo de Wah Wah normalmente usado em Raggae pois a base deste ritmo exige que se fique alterando o timbre constantemente, o que às vezes é complicado ou incômodo para o guitarrista controlar através do pedal de expressão. O Auto Wah responde de duas maneiras:

1) De acordo com o ataque da palheta nas cordas (quanto mais forte o ataque, mais agudo o som).

2) Através de um oscilador interno que fica produzindo o efeito enquanto este estiver ligado.

AW-3 da Boss

e. Pitch Shifter

Outro tipo de Wah, mas que varia o timbre em oitavas. O mais famoso deles, Whammy, é marca registrada da Digitech.

Whammy da Digitech

f. Vibrato
Efeito que oscila a freqüência da nota. É como se a afinação da nota (Pitch) fosse rápida e repetidamente elevada e abaixada.

UniVibe, da Dunlop

g. Phase Shifting

Este efeito gera cortes de freqüência e/ou picos através de um filtro de resposta que mistura Delays de fase longa com o som original.

PH-3 da Boss

h. Oitavador

É um efeito que faz com que o som seja gerado uma oitava acima do que foi tocado. De modo analógico, este pedal soma a parte inferior com a superior da onda sonora. Assim, o som sai com o dobro da freqüência original.

OC-3 da Boss

i. Dinamic Wah (Dinamic Filter)

Tipo de Wah que produz um tipo de vocalização do som. O efeito tenta reproduzir a voz humana.

AW-3 da Boss


j. Talk Box

Efeito em que a boca do guitarrista é usado como um tipo de “caixa de ressonância”. Se comparado com o efeito anterior, temos no Dinamic Wah a guitarra “imitando” a voz humana e no Talk Box o humano “imitando” a voz da guitarra...
O Talk Box funciona da seguinte maneira: Uma mangueira que sai do pedal (um pequeno amplificador) é colocada ao lado de um microfone. O guitarrista coloca essa mangueira na boca e o formato que ele der para sua boca modulará o som que sai do pedal para a mangueira. Este som, por sua vez, é captado pelo microfone e enviado ao amplificador.
Como exemplo de músicos que utilizam este efeito, estão Ritchie Sambora (Bom Jovi) e Peter Frampton, entre outros.

Heil Talk Box, da Dunlop

k. Ressonator

Tipo de filtro que acentua uma determinada freqüência e atenua todas as outras. Escolhida a freqüência, o nível de ressonância define o quanto esta freqüência será amplificada.

EFEITOS DE TEMPO (ATRASO LONGO)

São efeitos que adicionam um som espacial como conseqüência de múltiplos cortes de específicas freqüências em um sinal. O ouvido humano é “enganado” ao ser ter a sensação de estar num espaço acústico em que há ocasionais pausas e ecos no som.

a. Delay

Basicamente é um efeito gerado através de atraso no som. Se, ao se gerar o atraso, a velocidade das fases é mantida baixa mas o comprimento do trajeto de uma delas é aumentado, os dois sinais terminarão por entrar em fase de novo. No entanto, o segundo sinal estará um ou mais ciclos atrás do primeiro. Quando o atraso atinge alguns milissegundos, produz-se um efeito de duplicação. Esse atraso pode ser gerado apenas uma vez, ex: KABUM, BUM.

DD-6 da Boss

b. Echo

É o mesmo efeito anteriormente descrito, porém, dessa vez o sinal é atrasodo por mais do que alguns milissegundos, o que provoca uma repetição definida, ou eco. O sinal é adicionado e processado com o som original por diversas vezes, regularmente distribuídos e com intensidade decrescente, ex: KABUM, KABUM, BUM, BUM, BUM, UM, UM...

c. Reverse Echo

Como o próprio nome diz, é o efeito inverso ao Echo, ou seja, o som começa com pequena intensidade e aumenta até que se tenha o som semelhante ao original.

MODULADORES (ATRASO CURTO)

Consiste em filtros que trabalham com o tempo, mas de maneira diferente daquela feita pelos processadores de tempo anteriormente descritos.

a. Chorus

Adiciona ao som original o mesmo som após um pequeno atraso. Essa duplicação é conseguida através de realimentação, semelhante à que ocorre com o Delay. A diferença está no tempo de atraso, que no Chorus é bem mais curto, o que gera a impressão de que mais de um instrumento é tocado.

CH-1 da Boss
CH-5 da Boss

b. Flanger

Basicamente um Chorus que opera com um oscilador de baixa freqüência tornando o atraso do sinal inconstante. O sinal atrasado é criado com um “Pitch” diferente do sinal original, o que faz a nota “tremer” ou oscilar.

BF-3 da Boss

c. Phaser

É um filtro do tipo Phase Shifting que atrasa a fase do sinal, gerando um “feedback” que é somado ao som original criando o efeito do tipo rotatório, como uma turbina de jato, por exemplo.

EVH Phase 90, da MRX. Van Halen Signature!!

d. Ring Modulation [b/]

[b]EFEITOS DE AMBIÊNCIA


São efeitos que procuram simular as características acústicas originais dos vários ambientes onde se é possível tocar.

a. Reverb

Quando as repetições de eco são tão numerosas e tão próximas entre si que o ouvido humano não pode mais distingui-las, o eco se transforma num som contínuo que desaparece lentamente. A esse som é dado o nome de reverberação. O efeito de Reverb procura reproduzir a reverberação natural do som em um determinado ambiente, desde salas pequenas ou grandes auditórios e catedrais, até espaços abertos como estádios, ex: KABUUUUUUUUUUUMMMMMM.

RV-5 da Boss

Fonte:  http://forum.cifraclub.com.br/forum/7/144946/

Amplificadores Valvulados para Guitarras: Modelos, Conceitos e Opiniões.

Amplificadores Valvulados para Guitarras: Modelos, Conceitos e Opiniões.

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Por Professor SANTO ANGELO 
Olá, meu nome é Andre Corales, engenheiro e Ph.D em Circuitos Digitais e aqui, no blog da SANTO ANGELO, vou desenvolver alguns temas bem controversos, para que juntos possamos aprender sempre. Começaremos por amplificadores valvulados para guitarras, compreendendo sua história e fatos consagrados. Já peço que fiquem a vontade para sugerir, questionar e até mesmo criticar meus pontos de vista. Afinal, não gerar polemica sobre assunto tão passível de gosto pessoal seria uma utopia.
Nos anos 50/60 (época de ouro para a Musica) um fabricante de equipamentos musicais (Leo Fender) propôs uma arquitetura não muito usual para amplificadores da epoca, com um pré de 2 canais e uma saida com pentodos de áudio em Push Pull. Uma das características inovadoras desta arquitetura era a existência de dois canais com ganhos individuais e de níveis diferentes. Enquanto um canal tinha um ganho “10”, por exemplo, o outro tinha um ganho “100” com um corte de frequencias baixas e um acrescimo nas frequencias mais altas (Canais HI/LO).
Fender Amp 1953
Não muito distante (em data pelo menos) do outro lado do Atlântico, mais precisamente na Inglaterra , uma oficina de reparos em amps resolveu copiar a arquitetura de Fender , porem com algumas modificações em função dos componentes disponíveis no mercado europeu. Surgia assim, outro icone entre os amps valvulados que, juntamente com o modelo criado por Fender, ditariam o mercado de amps para guitarras desde as decadas de 50/60 ate os dias de hoje. Jim Marshall , o pai deste digamos “invento” acabava de criar o famoso JTM45 ou como mais comumente é conhecido no meio musical “PLEXI”.
Amplificador Marshall modelo JTM45
Basicamente, as modificações implementadas por Marshall foram  substituir as válvulas de saída de 6L6 originais no projeto Fender  pelas EL-34 (os unicos pentodos disponiveis na Europa na ocasião) e no pré , ao invés de usar uma 12AY7 e uma 12AX7 (a primeira com um ganho um pouco menor do que a 12AX7) usar duas 12AX7 proporcionando um ganho um pouco maior em volumes mais baixos.
Por caracteristicas de construção e de tensão de operação e de polarização, as EL-34 tendem a evidenciarem frequencias medias altas e suprimirem as frequencias mais baixas que, ao contrario das 6L6, evidenciam as frequencias mais baixas. Pronto! Estavam criados os dois estilos que ditariam os timbres musicais dos próximos anos: o “American” e o “English”. Estes estilos foram copiados posteriormente por varios fabricantes como
American: Peavey, Winfield, Ampeg, Rivera etc

 
English: Orange, Vox, Matchless, Hi Watt etc.


Agora que você já conhece um pouco da historia destes classicos, vamos entender um pouco mais sobre o timbre de cada um e respectivos efeitos que tanto causam divergências e polemicas entre os guitarristas.
Conceitos
Mergulhemos um pouco no tema técnico destes amps e os conceitos por trás destas arquiteturas.
Fender Tweed Deluxe
Overdriver: esse efeito tão desejado pelo guitarrista pode ser conseguido de duas formas
1-    Via saturação no Pré
Vantagens :
  • Fácil implementação (pois a arquitetura básica pode ser mantida e apenas se muda a polarização das válvulas).
  • Baixo custo
  • Resultados satisfatorios
Porem, a saturação no Pré tem como principal desvantagem o fato do efeito gerar um excesso de compressão (pois o sinal já chega clipado na entrada e sofre uma segunda clipagem no estagio do Power, podendo gerar uma serie de harmonicos indesejados) descaracterizando um pouco o timbre do amplificador. Em outras palavras, soa como um simples pedal na entrada do amp, ou segundo alguns puristas “Fake” ou falso.
2-    Saturação no Power
A saturação no Power traz justamente o que  mais se deseja num amplificador valvulado, pois o sinal entra limpo no Pré e sai no limite da clipagem (mas ainda sem clipping) e quando entra no Power no limite, o circuito se encarrega de gerar o clipping, produzindo tambem os harmonicos pares e de forma linear. Em consequência disto, obtém-se um efeito de Overdriver real e muito agradável, mantendo-se completamente a característica de “timbre” do amplificador.
Porem nem tudo são flores nesta topologia, pois para se obter este efeito dependemos de fatores criticos como transformadores de saída, fontes de alimentação e polarização de bias correta. Outra questão para obtermos o efeito Overdriver de Power é a necessidade de trabalhamos em altos volumes o que para um grande numero de guitarristas é um fator limitante, pois nem todo musico tem um estúdio com isolamento acústico adequado para abrir todo o “gás” do amplificador.
Ate este momento resumimos o que aconteceu nas décadas de 50 e 60, porem em meados dos anos 70 e inicio dos anos 80 , surgiram alguns novos conceitos sobre amplificação valvulada para guitarras, conceitos estes dirigidos por dois fabricantes que inovaram o mercado e acabaram por criar um novo “Estilo” alem dos “American” e “English” styles. Randall Smith e Mike Soldano são os nomes das feras que causaram esta nova revolução no mercado, que respondem pelas empresas Mesa Boogie e Soldano Amps respectivamente.
O Conceito
Basicamente o conceito estava baseado em implantar um novo estagio de pré amplificação nas topologias existentes, causando com isto uma brutal amplificação e em consequencia um ganho estupidamente muito elevado, o que causou um frenesi nos amantes dos estilos mais pesados do rock. Randall foi alem, criando monstros como os Rectifiers com varios canais e com sistemas de retificação de estado solido e valvulado (alterando as caracteristicas das fontes para gerar efeitos como SAGs) chaveados pelo usuario de acordo com a necessidade.
Outra inovação foi a implementação de saidas duplicadas com valvulas 6L6 e EL-34 , que podem ser chaveadas de forma independente, tendo o melhor dos dois mundos. Pronto! Estava criado um novo conceito e um novo “Estilo”: o “Californian”. Apesar de alguns fabricantes não serem californianos como Peavey, Egnater e Soldano, o precursor desse estilo é californiano de uma pequena cidade chamada Petaluma, distante 90km de San Francisco.
Resposta dos tradicionais
Diante deste novo conceito e de uma nova demanda no mercado (Heavy Metal ) os tradicionais fabricantes de amps Marshall e Fender , foram obrigados a reverem suas topologias. A Marshall em um primeiro momento, sugeriu um sistema com vários amps em cascata , performando somente o Power do ultimo amp no sistema.
Porem esta tecnica muito utilizada (bandas Ramones, Motorhead etc) se mostrava pouco eficiente para os musicos em estudio pois o fator preço e espaço eram determinantes para dificultar esta topologia.
Desta forma, a primeira resposta da Marshall foi o JCM800/900 , onde se manteve as mesmas valvulas no pré, porem ao inves de ter um triodo (12AX7) utilizou em um dos canais 3 triodos ou 2 ½ 12AX7 (uma 12AX7 é composta por 2 triodos ou seja duas válvulas em um único tubo). Com isso obteve um maior ganho (gerando um overdrive de pré) porem a familia JCM ficou conhecida pelo excesso de compressão em altos ganhos. Apos isto vieram os Rivera, Egnater, EVH, etc.
Amplificador Marshall JCM 900
Você deve estar se perguntando: o que a Fender fez então? Nada, pois na filosofia da Fender , o “estilo” Tweed American é imutavel ou  “imexivel” como diriam certos políticos brasilerios. Para a Fender, quem usa essa marca usa porque se identifica com o “Estilo” e ponto final.
Opiniões
Bem na humilde conclusão deste que escreve estas mal traçadas linhas, no final das contas o que conta é o gosto pessoal de cada um e não se fala mais nisso. Porem preciso alertar para as “armadilhas” do mercado, no qual alguns fabricantes, visando baratear os custos de produção e aumentar os lucros, oferecem amplificadores híbridos (com o pré valvulado). Em minha opinião, isto é somente para o usuario final ter um gasto desnecessario e ficar com uma solução muito inferior. Quanto a gosto pessoal, para quem ainda não me perguntou, tenho uma preferência especial pelos amplificadores do estilo American.
Bem, espero ter contribuído em este pequeno texto para aumentar a gama de conhecimento geral dos que nos lêem e fico a disposição para responder quaisquer duvidas que possam ter, assim como aceito sugestões e temas para os próximos posts.

Abraços e até lá.

O que você precisa saber sobre pedais de efeito

O que você precisa saber sobre pedais de efeito

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Por Karen Ballada
Neste post vamos abordar o assunto da moda: pedais de efeito e como eles podem contribuir na busca de cada guitarrista ao timbre perfeito, ou pelo menos, mais próximo possível do que sonha a nossa criatividade.
Para cada músico, é muito divertido tirar timbres, testar possibilidades… E por isso existem os pedais que dão tons mais graves, que distorcem o som, que o atrasa, que dão mais potência e, para escolher o que mais se adéqua às suas necessidades, primeiramente é preciso responder a uma pergunta: Que tipo de som você quer fazer?
Existem dois tipos de pedais de efeitos: analógicos e digitais (as famosas pedaleiras), cada um deles com uma variedade considerável de efeitos: os de ganho (Distorção, Sustain), de modulação (Chorus, Flanger, Phaser, Rotary, Vibrato), de tonalidade (Equalizer, Wah-wah, Envelope), os dinâmicos (Sustainer, Compressor),os filtros (Noise Filter), etc.
Os pedais analógicos geralmente possuem apenas um, enquanto os digitais podem apresentar diversos efeitos simultâneos, dados por uma diferença básica em relação aos analógicos: Estes são compostos por placas de circuitos integrados, já nos analógicos o efeito é constituído por transistores, resistores, capacitores, diodos etc.

Mas qual é a função de cada pedal e para que eu posso usá-lo? Vamos Citar os mais comuns e básicos em um pedalboard:

WAH WAH
É um pedal que altera o timbre e funciona de acordo com a movimentação dos seus pés: Você aciona o pedal para frente e para trás e obtém  um som que soa como “Wah”.
Ele se assemelha ao botão ‘tone’ da guitarra, pela maneira como funciona: experimente girar esse botão até o máximo e depois até o mínimo e note a semelhança. Na música Enter Sandman, do Metallica, Kirk Hammett utiliza o efeito com um cry baby.
DISTORÇÃO
A distorção elimina freqüências extremas de um som. Em outras palavras, ela elimina os “agudos mais agudos” e os “graves mais graves”, e cria o efeito de distorção, propriamente dita. É um efeito muito usado por guitarristas de grounge, metal, hardcore e hard rock.
FLANGER
Todos que usam o Flanger dizem o mesmo: ele soa quase como um avião passando ao seu lado. É um efeito parecido com o Chorus, mas a afinação não é alterada e o sinal é pouco atrasado. Alguns músicos famosos utilizam este efeito, como o Tom Morello.
REVERB
Reverb é um efeito que simula a reflexão natural das ondas sonoras nas paredes do ambiente. Ele é frequentemente utilizado para dar uma sensação de “profundidade” ao som, e geralmente já vem incluído em muitos amplificadores, de forma analógica ou digital.
TREMOLO
Este é um efeito que age como se você estivesse abaixando e levantando a alavanca da guitarra a uma freqüência constante. Ele também é considerado um dos efeitos mais importantes a ser aprendido, pois deixa o som mais profissional e “dá alma” a sua tocabilidade.
COMPRESSOR
Este é um dos efeitos mais interessantes: o Compressor faz com que cada nota saia com o mesmo volume, ou seja, ele suaviza as notas que você toca com mais força e amplifica as mais suaves. Uma de suas vantagens é que ele adiciona sustain às notas – faz as notas durarem mais tempo.
WHAMMY
O Whammy é, talvez, o efeito mais difícil de usar em uma música (e um dos mais queridos também!). Ele faz praticamente o mesmo que uma alavanca, podendo subir ou descer os tons e, de modo geral, fazendo um efeito usando as oitavas: quando você pressiona o pedal para frente as notas vão ficando mais agudas, e vice-versa. Um exemplo de sua utilização está na música Cool nº 9, de Joe Satriani.
CHORUS
O Chorus é um efeito de atraso de sinal que enriquece o som do instrumento de forma similar a um violão de 12 cordas. É um efeito sutil que mistura o sinal normal com um sinal que foi atrasado e teve sua afinação levemente alterada para cima. O resultado é que você obtém o som de dois instrumentos tocando ao mesmo tempo, nota por nota.
O guitarrista e endorser SANTO ANGELO Hussein Haddad utiliza muito este efeito e diz:
“Eu não sou muito de usar muitos efeitos, mas um que uso e gosto bastante (que acho que todo mundo gosta e usa) é o Chorus. Gosto de usar o básico e explorar mais a guitarra!”
Pedalboard do endorser Hussein Haddad
OVERDRIVE
Overdrive é um ajuste de ganho que cria um som levemente distorcido. Em geral, o próprio amplificador pode gerar um som de Overdrive, mas pra isso é preciso que você aumente muito o volume. Alguns guitarristas de Blues utilizam este efeito para intensificar o som da guitarra e alguns guitarristas de Rock somam o efeito do pedal de Overdrive à própria Distorção do amplificador.
Este efeito é o mais utilizado pelo baixista Ernani Jr, que conta:
“O efeito que eu mais gosto é o DRIVE. Porque como eu toco mais metal, com ele eu tenho mais presença nos ataques das cordas e melhora na equalização na hora de mixar.”
Pedalboard do endorser Ernani Jr.
PHASER
O Phaser mistura o sinal normal com um sinal que vem através de um Delay modulado (ou variado), e é praticamente a mistura do Wah-Wah com o Flanger, além de também se assemelhar ao efeito Rotary, dando efeito rotacional ao acorde.
Nossos endorsers Denis Ferreira e Nenel Lucena nos explicaram o motivo do Phaser ser um dos seus efeitos preferidos:
Denis: “O Phaser é um efeito totalmente de modulação e fica legal pra ser aplicado nas bases. Este efeito somado ao Delay e ao Chorus, por exemplo, pode proporcionar uma textura de som muito interessante e é por isso que eu gosto dele. Ele combina mais com as “bases”, porque são as notas com repouso, e as modulações do som precisam de um certo tempo para serem percebidas. Já em solos, onde as notas são tocadas uma seguida de outra, a modulação pode passar despercebida e o resultado final não ficar tão agradável assim, rs”
Nenel: “O meu pedal preferido é o Phaser, nele consigo uma variedade de regulagens que vão me suprir em praticamente todos os estilos de música que toco; Baladas, Soul, Pop Rock, Metal, e por aí vai. Tanto para bases como para solos ele consegue dar aquele
tempero a mais.
Pedalboard do endorser Nenel Lucena

DELAY
Sem dúvidas o mais querido entre o time da SANTO ANGELO, o Delay faz exatamente o que o nome diz: ele atrasa o som. Ele repete o que você tocou logo em seguida, e pode ser usado para dar ‘profundidade’ ao som (assim como o Reverb) ou criar um efeito mais “elegante”.
Este é o efeito preferido de Arnaldo Alves, Lari Basílio, Lucas Bittencourt e Maycon Bianchi, e eles nos disseram o porque:
Arnaldo: “O efeito que eu mais gosto é o Delay, porque posso fazer muitas combinações e viajar em um som mais puxado para o vintage.”
Lari: “O efeito que eu mais gosto é o Delay. Ele realça o solo,  dá mais vida à ele e pode até mesmo influenciar na dinâmica da execução. Sinto-me muito à vontade com o Delay.”
Lucas: “O efeito que mais gosto do meu pedal board atualmente é o Delay. Tenho usado um DelayLab da VOX que além da praticidade de poder gravar até 30 presets (que para quem toca com banda de covers na noite como eu é essencial) porque os timbres e opções são realmente fantásticos. Um Delay bem ajustado dá mais vida ao som do instrumento!”
Maycon: O efeito que mais gosto é o de Delay porque é um efeito que proporciona, além da repetição, mais ambiência no som tornando-o mais vivo e expressivo principalmente para solos melódicos com poucas notas. Este pedal não sai do meu setup!
Pedalboard do endorser Lucas Bittencourt
O Dr. SANTO ANGELO também nos recomendou a sequencia abaixo para seu pedalboard:
Primeiro: Afinador
Segundo: Filtros: WhaWha é um exemplo, dependendo do estilo o Volume pode entrar aqui também
Terceiro: Compressores
Quarto: Overdrives, distorções  e FUZZ
Quinto: Equalizações e Pitch-shifters
Sexto: Modulações: Chorus, flanger etc
Sétimo: Volume
Oitavo: Delays e Reverbs
No meu setup particular, a sequencia é: Guitarra – Afinador – WhaWha – Volume – Overdrive – Distorção – Chorus – Delay – Send/Return do Amp (usando a distorção do Amp).
Nosso endorser Gustavo Guerra, nos videos do canal Youtube SANTO ANGELO,  fala um pouco mais sobre o tema:

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10 pedais para Guitarra

10 pedais para Guitarra – Parte 1 (Fuzz, Overdrive, Distortion e Compressão)

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O que faz cada pedal de efeito? Você sabe a diferença entre os principais tipos de pedal de distorção? E os pedais de ambiência? Veja a resposta a essas e outras perguntas nesse post.
Pedais são o grande vício de muitos guitarristas, e isso não acontece por acaso. Os pedais podem realmente contribuir bastante para o seu estilo, e o fato de você poder ter no seu set quantos pedais você quiser é fantástico! Além disso, é muito mais fácil ter uma graninha sobrando para comprar um pedal novo do que comprar outra guitarra ou amplificador, por exemplo.
Entenda um pouco mais sobre esses pequenos que atiçam a GAS de qualquer guitarrista
Fuzz Face

Pedais de distorção

Quando se fala de pedais de distorção, os três mais importantes a lembrar são: fuzz, overdrive e distortion. Mas qual é a diferença entre eles?

Fuzz

Um dos primeiros efeitos de distorção, e justamente por isso tem uma personalidade bem vintage. Uma característica marcante é que ele gera uma distorção sem tanta definição quanto os pedais mais modernos (overdrive e distortion).
Se você ainda não entendeu muito bem, dá uma ouvidinha no som do Jimi Hendrix, que tudo vai ficar mais claro. É um timbre bastante característico.

Overdrive

O Overdrive é um pedal que produz distorções mais modernas, e pode ser tanto transistorizado quanto valvulado. Via de regra, pedais de overdrive são pedais com distorções mais leves, resultando em um timbre mais para o lado do crunch.

Distortion

Os pedais de distortion são bem parecidos com os pedais de overdrive, mas geralmente são pedais com um nível de distorção maior. Dos três, é o que apresenta a distorção mais pesada e moderna.

Pedal de Compressão

Quando você está tocando guitarra, as notas tocadas com mais força saem naturalmente mais altas do que as notas tocadas com menos força.
A função principal do pedal de compressão é equalizar o volume das notas, seja aumentando o volume das notas mais baixas, seja diminuindo o volume das notas mais altas ou, o que é mais comum, fazendo as duas coisas.
Uma característica marcante é que os pedais de compressão podem ser usados para dar mais ênfase ao ataque da nota. Isso significa que a palhetada (o estalo inicial) vai ser mais marcante. Talvez por isso, um estilo que se utiliza muito da compressão é o country.
Os pedais de compressão são também muito utilizados quando se busca sustain sem distorção. Quando se está ao vivo, isso pode ser muito importante para o timbre limpo da guitarra não se perder no som da banda.
Pedais de compressão geralmente são usados somente com o som limpo, porque a distorção já comprime o som naturalmente.

Parte 2 (Reverb, Delay e Wah Wah)

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O que faz cada pedal de efeito? Você sabe a diferença entre os principais tipos de pedal de distorção? E os pedais de ambiência? Veja a resposta a essas e outras perguntas nesse post.
Na Parte 1 dessa série de posts, falamos sobre pedais de distorção (fuzz, overdrive e distortion) e sobre o pedal de compressão. Leia sobre esses pedais clicando aqui.
Agora, vamos falar sobre os pedais que, na nossa modesta opinião, causam maior impacto sem criar um efeito artificial: os pedais de ambiência. Vamos também falar sobre outro pedal clássico e mágico: o pedal de Wah Wah.
Strymon blueSky

Pedais de ambiência

Como o próprio nome sugere, esses pedais criam um efeito que simula a acústica de um determinado ambiente. Criam a sensação de estar tocando em um lugar enorme – como uma catedral – ou um lugar menor – como um pequeno anfiteatro.
Uma sensação muito irada! Delay e Reverb são exemplos de pedais de ambiência e são considerados os efeitos mais caros do mercado.

Pedal de Reverb

Esse pedal simula o efeito da reverberação de um som em um ambiente fechado. Isso permite que mesmo em um ambiente com acústica pobre a sua guitarra soe com mais “profundidade”. Legal, né!?
Por isso que o reverb é um dos efeitos mais procurados pelos guitarristas! Mas a dica é ficar atento a um aspecto importante do reverb. Se você toca sempre com esse efeito ligado, isso – de certa forma – vai mascarar o seu timbre e a sua pegada e vai atrapalhar que você preste atenção nesses fatores que são bem importantes.
É claro que não podíamos deixar de falar dos tipos de reverb:
  • Reverb Digital: um pedal com um processador interno que simula, no mundo digital, os efeitos de reverb da vida real. Pode ser de uma catedral, de uma pequena sala, um reverb de mola, de prato…
  • Reverb Mola: um pedal com um tanque de mola, que cria mecanicamente (por meio de uma mola) um efeito que simula a reverberação acústica.
Cada um dos tipos de reverb tem características únicas (mas isso é um assunto para um próximo post). O que podemos adiantar é que se a sua intenção é simular um reverb de um ambiente real, o reverb digital geralmente vai cumprir melhor esse papel, mas se você pretende obter o reverb característico dos seus grandes ídolos do passado, o reverb de mola é a pedida.
Outro fator importante a considerar é que um pedal de Reverb de Mola é feito a partir dos chamados “tanques de mola”. Esses tanques são grandes demais (por volta de 20 a 40cm) para caber em um pedal de tamanho decente. Por esse e por outros fatores (sonoridade mais natural e versatilidade), o mercado hoje é dominado por pedais de reverb digitais.

Pedal de Delay

O pedal de delay gera uma espécie de atraso (por isso o nome DELAY!). Ao atrasar o som é criado, então, uma espécie de eco (o que dá a ideia de um ambiente realmente grande).
Você pode optar pelos delays eletrônicos – os mais modernos. A vantagem que se tem é possuir uma capacidade maior de armazenamento de dados. Ou seja, gerar um delay de mais de 1 segundo.
Mas tem muito guitarrista por aí que curte bem mais o efeito do som analógico, que produz uma pegada mais vintage. Vai de cada um, certo!?

Pedal de Wah Wah

Não sabe como é esse efeito? Ouça Jimi Hendrix. O mestre curtia a ideia e fazia a guitarra chorar usando o efeito Wah Wah.
O que você pode conseguir com isso? Um efeito que lembra a voz humana. Isso mesmo. Meio louco, né! Pressionando o pedal para trás, sai um som mais grave. Pra frente, mais pro agudo! Sons que parecem vogais.
Basicamente, ele é um filtro de frequências que atua amplificando uma determinada faixa. Efeito muito popularizado por guitarristas de música pop, rock e blues.
George Harrison, Matt Bellamy, Tony Iommi e Carlos Santana são bons exemplos de guitarristas que mandavam um som ao bom estilo “Wah Wah”.

Parte 3 (Chorus, Phaser e Boost)

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É sempre bom saber o efeito de cada pedal, certo?! Então, vamos continuar com a nossa série sobre os diferentes tipos de pedais. Nesta terceira parte escolhemos o Chorus, Phaser e o Boost.
MXR EVH 90

Chorus

Imagine tocar uma guitarra e ter o resultado de duas, três guitarras tocando ao mesmo tempo… Esse é um dos efeitos do Chorus. Esse pedal produz uma sensação de mais de uma guitarra sendo tocado ao mesmo tempo, nota por nota. Um coro de guitarras! Coro, chorus… pegou o espírito da coisa?
Esse efeito produz um som profundamente exuberante! Para conseguir isso, o pedal de chorus mistura um sinal normal com um sinal atrasado e que teve sua afinação levemente alterada para cima.
Ficou curioso para saber como fica esse som? Procura uns sons de Joe Satriani no começo da carreira. O cara se amarra nesse efeito!

Phaser

Ouça Eddie Van Halen em “Atomic Punk”! Essa é uma excelente definição (prática) do efeito Phaser.
Agora, na teoria é uma mistura de um sinal normal com um que vem logo depois: uma espécie de delay modulado (com atrasos muito curtos, na faixa de 1 a 10 ms). O efeito criado é justamente de modulação: multiplicação do sinal com alterações na frequência, amplitude e fase. Com tantas alterações são criadas interferências construtivas e destrutivas.
Hein!?
Se a explicação pareceu um pouco complicada, é porque é mesmo. Na prática você vai escutar um som meio wah wah, mas com uma pegada mais surreal e psicodélica… oO (WTF?)
Curiosidade: Lá pelos anos 60, o phaser era produzido de uma forma – digamos – mais trabalhosa. O efeito era produzido gravando o mesmo sinal em dois gravadores e aí o som era reproduzido. As bandas psicodélicas da época alucinavam (e abusavam) do efeito phaser.

Boost

I boost, you boost, we boost… Todo guitarrista “boost” (com o perdão da brincadeira). O nome desse pedal vem do verbo inglês “to boost”. A tradução é simples: impulsionar, aumentar, amplificar, intensificar!
E se a ideia é explicar de forma simples, então, vamos lá. Nada mais é do que um efeito que aumenta o volume do sinal que recebe, mas sem chegar a saturar/distorcer (isso é fundamental, senão seria um pedal de overdrive ou distortion).
Tem duas situações específicas onde se pode usar o pedal boost que merecem destaque:
  1. No input: nessa situação, o boost pode acontecer no volume (se o seu amp ainda não estiver distorcido) ou no ganho (se o amp já estiver distorcido). Use sempre que você quiser dar uma distorcida adicional na hora do solo ou quando o seu amp não tiver distorção suficiente para o seu timbre.
  2. No loop de efeitos: a não ser que o power do amp já estiver distorcido (em volumes mais altos), a tendência é que um boost no loop te dê um aumento de volume, e não de ganho. Use sempre que você quiser destacar a guitarra (em um solo matador, por exemplo).

Fonte: http://www.solloamps.com.br/blog/2016/05/10/10-pedais-para-guitarra-parte-3-chorus-phaser-boost/

Pedais de Efeito Explicados

Pedais de Efeito Explicados


Por Emiliano Gomide

Distorção

Também conhecido como clipping, a distorção corta fora as frequências extremas de um som. Em outras palavras, ela elimina os agudos mais agudos e os graves mais graves, conseqüentemente criando um efeito de distorção. A Distorção é bastante usada por guitarristas de grunge, metal, hard core, e hard rock. Bandas como Pearl Jam, Iron Maiden, AC/DC e Guns n’ Roses. Pedais de efeito como Metal Zone e Distortion, ambos da BOSS, possuem controles eficientes, que podem ser ajustados para conseguir um som bem pesado.


OBS: Não confunda distorção com o efeito overdrive, que como veremos a seguir, funciona de uma forma diferente, e é bem mais leve.

Overdrive


Diferentemente da Distorção, Overdrive é apenas um ajuste de ganho além do que o mecanismo eletrônico pode agüentar, conseqüentemente criando um som levemente distorcido. As vezes o canal limpo do seu amplificador pode se gerar um overdrive se você jogar o volume lá em cima. Freqüentemente guitarristas de blues e de rock utilizam um pedal de overdrive para dar um som mais intenso a guitarra. É também comum guitarristas de rock somarem o efeito do pedal de overdrive a própria distorção do amplificador.





Chorus 


O Chorus é um efeito de atraso de sinal que enriquece o som do instrumento de forma similar a um violão de 12 cordas. Este é um efeito sutil que praticamente todos os guitarristas deviam ter. O chorus tem um efeito trêmulo que produz um som profundamente exuberante. Ele faz isso ao misturar o sinal normal com um sinal que foi atrasado e que teve sua afinação levemente alterada para cima. O resultado é que você obtém o som de dois instrumentos tocando ao mesmo tempo, nota por nota.


Flanger


O Flanger soa quase como um avião a jato voando sobre você. É um efeito que é parecido com o chorus, mas a afinação não é alterada. O sinal é apenas atrasado um pouco. Um guitarrista excelente que usa um pedal Flanger em seu set é Tom Morello, Rage Against The Machine e Audioslave. Como podemos ver no vídeo abaixo, o som do Flanger lembra o som do Phaser, mas com pequenas diferenças.

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https://www.youtube.com/watch?v=8f0GozB_UqU

Phaser
 
O Phaser mistura o sinal normal com um sinal que vem através de um delay modulado (ou delay variado). O efeito que o Phaser faz no som é como um wah wah bem sutil. O vídeo abaixo mostra alguns sons que dá para tirar com o pedal.

https://www.youtube.com/watch?v=0T_L4qYRi7s


Reverb



Reverb é um efeito que simula a reflexão natural das ondas sonoras nas paredes do ambiente. Ele é frequentemente utilizado para dar uma sensação de profundidade ao som, e já vem incluído em muitos amplificadores.
 

Delay


O Delay faz exatamente o que o nome diz - atrasa. Ele repete o que você tocou logo em seguida. Pode ser usado para dar profundidade ao som ou criar um efeito elegante.



Tremolo

Tremolo é um efeito que age como se você estivesse aumentando e diminuindo o volume da sua guitarra a uma frequência constante.

Vibrato

Vibrato é um efeito que age como se você estivesse abaixando e levantando a alavanca da sua guitarra a uma frequência constante.


Octave

Octave é um efeito que adicona à cada nota tocada uma segunda nota exatamente uma oitava abaixo da original. Alguns produzem mais de uma oitava.

Compressor

Compressor é um mecanismo que faz com que cada nota tocada saia do amplificador com o mesmo volume. Em outras palavras, ele suaviza as notas que você toca com mais força, e amplifica as notas que você toca mais fraco. Uma das vantagens é que esse efeito também adiciona bastante sustain às notas (faz as notas durarem mais tempo).
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Wah Wah

Wah Wah é um pedal que altera o timbre. Você pode acionar o pedal para frente e para trásproduzindo um som que soa como “Wah”. Ele é similar ao botão ‘tone’ presente na sua guitarra pela forma que ele funciona. Experimente girar esse botão até o máximo e depois até o mínimo. É parecido com pressionar o pedal wah wah todo para frente, ou todo para trás. Um pedal Wah Wah muito bom, considerado como padrão da indústria, é o Dunlop Crybaby.



Whammy


O Whammy é talvez o pedal mais difícil de se usar em uma música. No entanto, quem consegue, obtém os sons mais incríveis da guitarra. O que o Whammy faz é a mesma coisa que uma alavanca: quando você pressiona o pedal para frente, as notas vão ficando mais agudas. E, conforme você volta com o pé para trás, elas ficam mais graves.




Dois excelentes exemplos do que o Whammy pode fazer são os solos das músicas Cool nº 9, de Joe Satriani, e Killing in the Name, do Rage Against the Machine.

Autor: Emiliano Gomide 
 
Fonte: http://www.guitarcoast.com/2008/02/distoro-tambm-conhecido-como-clipping.html