quinta-feira, 12 de outubro de 2017

Reverb de Convolução

Reverb de Convolução

In blog by zasnicoff

Campo ReverberanteA onda sonora emitida pelo instrumento se espalha no ambiente. Primeiro, chega diretamente ao ouvinte. Mas segue seu caminho, para várias direções, e atinge superfícies. Reflete. Para outras direções. Passa de novo pelo ouvinte. Continua adiante, reflete em outras superfícies, e em outras mais, atinge o ouvinte.

No mesmo instante, outras centenas ou milhares de reflexões estão ocorrendo. Algumas acabaram de passar pelo ouvinte, outras chegarão em frações de segundos.

Num curto espaço de tempo, o campo sonoro dentro da sala estará um verdadeiro caos. Milhares de ondas sonoras, de diferentes intensidades e fases, seguem o som original da fonte sonora, criando o que chamamos de REVERBERAÇÃO.
Colocando a “beleza” desta reverberação de lado (que é extremamente subjetiva, depende do ouvinte, do instrumento, andamento, estilo musical, contexto, entre outros), o fato é que o som final (resultante do som direto, das reflexões primárias, fortes e espaçadas e do campo reverberante que soa como uma cauda), depende totalmente da posição da fonte sonora, da posição do ouvinte (ou do microfone), da geometria da sala, de seu tamanho e dos revestimentos existentes.
Cada sala tem o seu próprio tipo de reverb. Para efeitos deste texto (mesmo porque cada literatura trata o assunto de uma maneira diferente), chamaremos de REVERB todo o som que segue o original. Portanto, o conjunto de reflexões primárias e tardias, que dependem das características acústicas da sala.
Em outras palavras, podemos dizer que toda e qualquer sala possui uma “impressão digital”, única, característica, que determina como o som se comportará dentro dela. Algumas impressões digitais são bem conhecidas do público em geral. É provável que a grande maioria das pessoas identifique facilmente se um som foi gravado ou está sendo gerado dentro de um ginásio de esportes, ou de uma catedral. Cavernas, banheiros, salas de concerto, e por aí vai. E ainda assim, cada banheiro tem o seu próprio “som”.
(Certa vez, em viagem à Nova Iorque, não pude deixar de reparar no som incrível de uma sirene do carro de bombeiros no meio da cidade, cercado por arranha-céus. Aí está um som bastante característico, como se Nova Iorque tivesse o seu próprio reverb inigualável.)
Nosso cérebro tem uma capacidade incrível de memorizar estas informações, sem que precisemos nos esforçar. Desde criança, aprendemos a identificar os sons dos ambientes. Cada experiência auditiva nova é mais uma memória armazenada no nosso banco de dados de impressões digitais.
Podemos julgar com bastante facilidade se um determinado som é “real” ou “artificial”. Se uma pessoa está próxima ou distante, se a sala é grande ou pequena, reflexiva ou abafada, se uma gravação soa natural ou dá a impressão de que cada instrumento está em uma sala diferente. Talvez não possamos identificar detalhes, mas certamente conseguimos julgar se a reverb é ou não convincente.

Reverb nas Gravações

No mundo ideal, quando queremos que um determinado instrumento, música ou banda tenha uma sonoridade específica, simplesmente gravamos o som naquele ambiente. Tudo seria muito fácil, se não fossem os problemas.
Pra começar, nem sempre temos acesso ao ambiente desejado. Se por algum motivo eu precisar se uma sirene de bombeiros em NY, naturalmente não vou viajar até lá e esperar com meu gravador até que algum carro de bombeiros passe por mim, torcendo para que nenhum outro ruído aconteça ao mesmo tempo.
Outro grande problema é o tele-transporte do ouvinte até o local da ação. Uma coisa é estar presente no local e escutar o reverb com os dois ouvidos. Outra coisa é gravar este reverb (1 microfone? 2 microfones? A que distância?) e esperar que o ouvinte tenha a mesma sensação, como se estivesse presente. Como ele irá escutar? Com fones? Através de caixas? Em que ambiente? No local real, o som chega por todos os lados. Com caixas acústicas, o som vem pela frente…
Como você já percebeu, capturar um reverb natural nas gravações não é tarefa fácil e só teremos uma boa chance de sucesso quando a técnica de microfonação é MUITO precisa e testada, e quando a sala, de fato, apresenta um reverb desejável, exatamente como queremos em nossa música.
No mundo real, a grande maioria das gravações ocorre em um estúdio, uma vez que ali estão os equipamentos, instrumentos, profissionais, isolamento etc. Eventualmente o estúdio, ou a sala de gravação, pode não ter um reverb muito interessante, pelo menos para alguns instrumentos. E depois que o reverb está gravado, não há como retirá-lo! A solução é usarmos estúdios relativamente “secos”, com pouca reverberação, e posteriormente adicionarmos reverb artificial durante a mixagem.
Aí entram os processad
ores de reverb. Fazer o som soar como se estivesse na 5a. avenida de NY é agora responsabilidade do equipamento (hardware ou software, na forma de plugin). Todas as gravações foram realizadas de maneira “neutra”, sem nenhuma impressão digital marcante, e em teoria temos a liberdade de adicionar qualquer impressão que desejarmos.
Mas isto é teoria, porque simular o mundo real nunca foi tarefa fácil! O processador de reverb precisará cirar e adicionar ao som original um campo sonoro extremamente complexo e convincente, a ponto de enganar nosso cérebro.
(Ok, nem sempre precisamos “enganar” o cérebro. Alguns reverbs antigos e tradicionais, baseados em peças físicas e móveis, como o do tipo “mola”, usado em amplificadores de guitarra, ou do tipo “plate” – um clássico nas vozes dos anos 60 – não soam nada naturais, e mesmo assim podem deixar o som, digamos, mais interessante. Aí entramos no terreno da estética, dos modismos e dos sons que marcaram épocas. Vamos nos concentrar na capacidade de simular ambientes reais.)

Processadores de Reverb

Nos tempos modernos, dos equipamentos digitais, existem basicamente dois tipos de processadores de reverb. Os de Algoritmo e os de Convolução.
No primeiro caso, o usuário escolhe algumas características da “sala virtual” (como tamanho e tipos de revestimentos) e o processador irá calcular as centenas ou milhares de ondas sonoras que compõe o reverb. Haja cálculo! Cada uma das ondas tem seu próprio percurso, sonoridade, atraso. Não é difícil entender porque um reverb de algortimo tem que ser MUITO bem projetado para criar um som convincente. No mundo da tecnologia, precisão e velocidade equivalem a custo! Queremos que o reverb seja simulado em tempo real (enquanto escutamos o áudio, para fazermos julgamentos e ajustes) e que tenha excelente qualidade, sem fundir a CPU do computador.
Existe de tudo no mercado. Reverbs excelentes e caros, reverbs medíocres e gratuitos. A cada nova mixagem, me convenço ainda mais da importância de um bom reverb na sonoridade final. Pode chegar ao ponto de fazer a diferença entre uma produção profissional e uma amadora. Consequentemente, esteja preparado para investir um bom dinheiro em equipamentos (ou plugins) e computadores potentes para atingir um alto nível de qualidade em reverbs.

altiverb - Reverb de Convolução

O outro tipo de processador utiliza uma tecnologia chamada Convolução para criar o reverb. Ao invés de prever, simular e calcular as ondas sonoras, uma impressão digital real da sala é usada. Esta impressão é capturada através de um processo de gravação (extremamente complexo e delicado) que capta a “sonoridade” de um ambiente qualquer, em um arquivo digital chamado RESPOSTA AO IMPULSO (Impulse Response ou IR).
No momento do processamento, este arquivo é misturado ao áudio original (seco) e o cálculo de convolução faz o áudio soar como se estivesse de fato naquele ambiente! Os processadores de convolução normalmente trazem suas próprias bibliotecas de impulsos – salas de concerto, ginásios, estúdios, catedrais, banheiros, quartos, salas – às vezes de ambientes inusitados – como o  interior de um tanque de guerra – e não raramente, impressões digitais de salas famosas, como o Royal Albert Hall de Londres.
Gostaria que o seu vocalista soasse como se estivesse cantando no centro do Coliseu em Roma? É só usar este impulso,  que já foi gravado dentro do Coliseu e está disponível no mercado.
O resultado final, naturalmente, depende da qualidade do arquivo de impulso. Existem excelentes impressões digitais à venda e para download, dos lugares mais curiosos e famosos. A maioria delas pode ser utilizada por diferentes modelos de processadores de convolução. Problema resolvido? Negativo. A convolução também é um processo EXTREMAMENTE pesado e exige muita CPU. Leia-se computadores potentes e caros.

Qual usar?

No dia-a-dia, acabamos usando reverbs de convolução nos casos mais críticos, como por exemplo, durante a masterização. Nesta fase, não precisamos processar muitos canais simultaneamente e o reverb terá um impacto decisivo, pois será adicionado ao áudio final, já mixado.
Durante a mixagem, nem sempre podemos nos dar o luxo de usar um processador de convolução em cada instrumento. Acabamos abrindo mão da qualidade para usar processadores de algoritmo mais simples. Reservamos CPU para as trilhas mais importantes.
Uma coisa é certa: trata-se de uma questão de tempo até que todos tenhamos acesso a uma imensa capacidade de processamento, a baixo custo. Neste ponto, os reverbs de convolução serão amplamante utilizados. Ou então, novos reverbs de algortimo extremamente convincentes serão desenvolvidos. De um jeito ou de outro, é apenas uma questão de tempo.
Talvez em menos de uma década todos nós possamos usar reverbs, compressores e equalizadores IMPECÁVEIS. Assim como hoje algumas pessoas já têm acesso aos reverbs de convolução que nem eram imagináveis há 20 anos atrás. E curiosamente, algo me diz que nem por isso teremos melhores músicas no futuro…

Qual o seu Reverb Favorito?

Deixe seu comentário. Fale sobre os seus modelos. Qual o seu preferido? Por que? Que IRs interessantes você já utilizou? Qual o IR mais curioso no mercado?

Fonte:  http://academiadoprodutormusical.com/blog/1920-reverb-de-convolucao/


sexta-feira, 8 de setembro de 2017

Frequências

Frequências, Freq. de Falantes e Caixas Acústicas:

Frequência: A frequência de uma onda, é uma grandeza física ondulatória que indica o número de ciclos (oscilações) durante um período de tempo. Para determinar a frequência, basta calcular: Frequência = número de oscilações / tempo (intervalo de tempo).
O vídeo abaixo demonstra todas as frequências em gráficos de reprodução, estéreo / mono, além de dicas de utilização! Tenha uma boa caixa de som ou fone ouvido, com resposta de frequência de graves, médio e agudos bem definidas para poder distinguí-las.





A frequência sonora é medida em Hertz (hz). Para entender melhor, vamos supor que 1hz consiste no movimento do cone de ir e voltar 1 vez em 1 segundo. O ouvido humano inicialmente consegue ouvir frequências de 20hz para cima, chegando até 20.000hz (20Khz). As faixas mais lentas, de 20~30hz por exemplo, irão render mais vento do que som do alto falante, pois são movimentações muito lentas, por isso indicamos trabalhar sempre de 40hz para cima. Normalmente, falantes de 18” são cortados de 45/50hz para cima, falantes de 15” de 45/55/65hz para cima, e de 12” em média de 60hz à 120hz, dependendo do estilo musical e função do alto falante.
Exemplos de Frequências em alto falantes: Para se ter um bom exemplo, aqueles graves estendidos que dão os subwoofers com borda de borracha (pionner, mtx, kicker), são em média de 35hz à 80hz de frequência com picos próximos a 60hz. Já os woofers grandes de 18” e 21” também chegam fortes nessas frequências baixas. Porém, normalmente com picos próximos de 90hz. Já os falantes de 15” normalmente projetados para grave e sub-graves, rendem mais entre 45~120hz, com picos próximos à 100hz. Os woofers de 12”, projetados para pancadão automotivo, mais seco, com FS acima de 80hz, rendem bem entre 65~350hz, com picos entre 150hz. Os falantes de 10 e 12” de médio-grave, dependendo do modelo, são projetados para 80~3000hz, com picos próximos de 300hz, assim como os 10” de médio-grave. Já os de woofers 8 e 6” normalmente são projetados para 90 ~ 5000hz, ficando com picos próximos à 350~500hz, e são muito usados em som profissional como line arrays menores, som ambiente, etc.

Escolhendo o Falante: Este é um dos passos mais importantes, pois depende do seu gosto musical. Além do falante são os dutos e a litragem da caixa que fazem a frequência da caixa, sendo assim temos algumas dicas:

Tamanho do falante: Normalmente quanto maior o cone, mais ar ele terá de empurrar. Imagine você empurrando um prato pequeno com toda sua força, e depois uma tampa de panela grande de 50cm. Assim você entende que falantes maiores tem facilidade em frequências baixas (30~80hz, vibrações por segundo) e que falantes menores conseguem vibrar melhor acima de 100hz ou mais vibrações por segundo. Por isso um falante de 18” tocará frequências mais baixas (entre 30~100hz) com graves mais estendidos (estilo Rap, Funk, Hip-Hop), dando pouca voz e pancada rápida. Já os woofers de 12” conseguem tocar mais rápido e firme, dando também mais voz (dependendo do modelo, pois existem falantes de 12 e 15” de grave e também de médio-grave, porém normalmente os falantes de 15” são mais graves do que médio-grave). Os falantes de 15” são mais vendidos pois tocam bem todos os estilos, conseguem tocar músicas de pancada mais rápida ou seca e músicas de grave mais estendido. Devido a isso, a maioria das casas noturnas usam 18” no chão para sub e 12” no teto para médio-grave (voz/grave seco). E também os de 8” e 10” que são muito bons para voz limpa e clara (altamente indicados para qualidade).




Parâmetros dos alto falantes x Frequências:

Fb: Frequência de sintonia (ressonância) da caixa acústica dutada (Vented/Bass Reflex). É a sintonia que você dá à caixa. Se você fizer ela em 50hz, então abaixo disso vai tocar porém não tão eficiente, com menos dB do que a sintonia de 50hz, já acima disso irá tocar bem até um certa frequência, caindo os dB em seguida, de acordo com a relação falante x caixa.

Fs: Frequência de ressonância ao ar livre ou frequência de pico. O Fs é a frequência que o falante pode chegar sem causar danos, de acordo com sua potência. Ou seja, se o Fs do falante é 50hz, significa que abaixo de 50hz existe a possibilidade de danificá-lo em volumes maiores, por isso o uso do crossover é indicado.

Outro parâmetro muito visto é a resposta de frequência. Muitos acham que, pela especificação do alto falante afirmar “de 40hz a 2Khz”, pode-se usar toda esta frequência nele. Tome cuidado, pois este parâmetro normalmente é tirado com +/- 10dB, ou seja, ele rende aquela frequência demonstrada com 10dB a menos.

Tabela das frequências (resumida):

  • 1hz: significa um movimento do cone (ida e volta) em um segundo, é inaudível.
  • 10hz: significa 10 movimentos de ida e volta do cone em um segundo, só vento.
  • 25hz: Mais vento do que som. Movimento mecânico, treme o ambiente.
  • 40hz: Você começará a ouvir o sub-grave, além de sentir tudo vibrando. Sub-grave bem extenso.
  • 50hz à 60hz: Sub-grave com mais pressão, graves fortes porém bem extensos.
  • 70hz à 100hz: Pouco sub-grave. Sensação de mais pressão, vibração.
  • 100hz à 150hz: Muita vibração, grave bem firme, bem forte, dói os ouvidos.
  • 150hz à 250hz: Vibração bem rápida. Aqui os alto falantes com suspensão de borracha já não renderão quase nada.
  • 250hz à 500hz: Muita vibração. Voz mais encorpada e batidas bem rápidas e secas.
  • 500hz à 1000hz: Voz pura, voz encorpada, e também vários instrumentos, alarmes, buzinas, etc.
  • 1000hz à 3000hz: Voz com pouco agudo, voz gritante, buzinas e alarmes mais agudos, outros instrumentos e sons que causam desconforto a nossos ouvidos.
  • 2000z: Esta é a frequência de ressonância da maioria dos humanos. É uma frequência irritante aos ouvidos. Indicamos abaixar essa frequência em 2 a 3 dB, caso você tenha um equalizador, assim o som dos drivers ficará muito mais agradável.
  • 3000hz à 5000hz: Voz com agudo, vozes muito finas e agudos fortes, bem definidos, chiados, sons de violino, teclados, últimas notas da guitarra, sons de metais batendo, etc.
  • 5000hz à 20.000hz: Agudo puro, quanto mais alta a frequência, mais fino e fraco o agudo, ou seja, à 5000hz você ouve um agudo mais forte, porém acima de 10.000hz ele já é muito fraco.

Ouça algumas frequências nesse link.

Abaixo uma tabela de frequência em hz dos instrumentos musicais e vozes humanas, para você ter ideia das frequências de cada instrumento, e outra tabela com um piano, se fosse completo, teria todas as frequências, porém a maioria não passa muito dos 7000hz.


Tabela de Frequências x Instrumentos x Vozes:




Tabela de Frequências x Piano, Guitarra:


Infra-sons e Ultra-sons:


Os Infra-sons são formados de frequências tão baixas (abaixo de 20hz), que não ouvimos. Tremores de terra e erupções vulcânicas são exemplos.
Os Ultra-sons são superiores à 20.000hz, usados por médicos em ecografias (quando vemos o bebê no útero da mulher) ou quando as embarcações usam sonares que emitem sinais para serem refletidos pelos objetos no fundo do mar, calculando a profundidade e avisando se há peixes.
Animais como cachorro e gato conseguem ouvir em média até 50.000hz, já morcegos chegam a produzir e ouvir até 120.000hz Já os golfinhos escutam até 150.000hz.

Tabela de Frequências Audíveis e Infra/Ultra Sons:




O timbre é a característica que nos permite distinguir dois sons com a mesma frequência e a mesma amplitude, mas produzidos por fontes sonoras diferentes. Quando ouvimos, por exemplo, uma nota tocada por um piano e a mesma nota produzida por um violino, podemos imediatamente identificar características sonoras muito distintas. Isso é possível porque cada instrumento vibra de forma distinta e produz harmónicos com amplitudes e frequências diferentes, de acordo com a sua constituição.

Fonte: http://www.somsc.com.br/dicas/frequencias

terça-feira, 5 de setembro de 2017

Xruns


Documentation : Manual : Latency compensation and xrun reduction tips

Compensating for loopback latency



Although latency mostly refers to buffer size which delays immediate feedback of input, there is additional latency due to the basic processing of your audio interface. There is no way to reduce this “loopback” latency, but its existence will affect the timing of recorded overdubs. To address this, you can tell programs what the delay amount is so that compensation can be made, i.e. the recorded audio will be adjusted in time to account for this delay. Software alone cannot discover what the loopback latency is, so the following procedure is needed to determine the amount of compensation required:

You will need a loopback cable capable of connecting your audio device's physical input to its physical output.

1 - Connect your (mic) input to your (headphone) output with the loopback cable

2 - Start JACK with known good settings

3 - Open a terminal and run jack_iodelay. It will print 'Signal below threshold…' until we make the JACK connections

4 - Use Catia or Claudia to connect the system capture_1 to 'jack_delay in' and connect 'jack_delay out' to the system playback_1 port

5 - With both physical and JACK connections made, jack_iodelay should print output such as 'use X for the backend arguments -I and -O'

6 - In the terminal, use ctrl-C to stop jack_iodelay

7 - In Cadence or Claudia, open the JACK settings and enter the value X from jack_iodelay for both the the input and output extra latency values

8 - Engage the new JACK settings with the “Switch Master” button. If you re-run the above test there should be no additional loopback latency.

This information is used to tell programs how to adjust recordings so that the recorded result will line up precisely with how the original performance aligned with the previous tracks.

Because these settings are not saved in the software to go with the interface choice, you'll need to change them every time you switch devices. The easiest way to do this is to have Claudia sessions for each device so all the settings are saved together.
Minimizing xruns

Disable wireless internet


Wifi adapters have been known to cause random xruns. Some laptops have an external hardware switch to disable wifi. Otherwise, uncheck “enable wireless” in the KDE system tray's network control. If primarily using ethernet, consider disabling wifi (aka 802.11 a/b/g/n) in the BIOS or UEFI menu.
Close unnecessary programs


In general, avoid running unnecessary, CPU-intensive programs when recording.

Many pop-up ads and popular web sites make use of Adobe Flash. If you have any browser tabs open, it only takes one to be using a little bit of Flash to cause a big loss of CPU, lower latency and more xruns. The easiest way to avoid this is to close any web browsers.
Avoid realtime resampling


When using Digital Audio Workstations and similar apps such as samplers etc, it is recommended you convert any sound files you wish to import to use the same sample rate as the one you are using for JACK. Many apps let you import and use sound files of different sample rates to the one you are running JACK with but then attempt to resample the audio 'on-the-fly' and this leads to xruns if your CPU cannot keep up.

You can check the sample rate of audio files using your favourite media player such as smplayer (push CTRL+I when playing your file) or VLC (push CTRL+J) or you can find out from the terminal using mediainfo. soundkonverter and XCFA are good tools for batch conversion of audio files.
Check for IRQ conflicts


Open a terminal and run: cat /proc/interrupts


Ensure that your audio driver is not sharing an IRQ with another device. Fixing this can be as simple as changing which port a USB audio device is using, but otherwise see this guide to fixing IRQ conflicts.



Fonte: http://kxstudio.linuxaudio.org/Documentation:Manual:latency

"O estranho mundo de Jack": Studio Linux BR

O estranho mundo de JACK – Prólogo

Talvez o mais traumático processo de mudança do windows pro linux em audio seja aprender a lidar com o Jack. Muitos não entendem seu funcionamento. E nesses muitos, podemos incluir também usuários linux antigos, que acham que mexer demais no Jack pode ser fatal ao sistema. Mitos e dificuldades a parte, resolvi postar aqui para todos, um guiazinho bem relax sobre as principais características deste poderoso aplicativo que pode transformar seu computador em um super estúdio, e simplesmente deixar você SEM LIMITES quando o assunto for audio. Na verdade todas as informações aqui descritas tem como base a documentação oficial do projeto, e alguns textos interessantes que encontrei na net. Vamos nessa, porque dominar o JACK é realmente imprescindível para maximizar nossos processos em audio.

O que podemos fazer com o JACK?
## Trabalhar em tempo real com audio
## Ligar um programa à outros
## Pegar a saída do mesmo programa e enviá-lo aos outros dois, em seguida, gravar o resultado no primeiro programa
## Sincronizar todo um ambiente com cinco ou seis programas rodando e tocar junto e transformar tudo isso em um audio final
## RESUMINDO: Praticamente tudo é possível ao JACK
Nossa, mas o que é o JACK afinal?
JACK é um sub-sistema de gestão em tempo real, de baixa latência de áudio e MIDI. É um projeto seríssimo que roda em Linux, Solaris, FreeBSD, Mac OS X e Windows (e pode ser portado para outras plataformas ainda, é mole?) Pode ligar um número de diferentes aplicações para um dispositivo de áudio, bem como permitindo-lhes partilhar áudio entre si. Os seus clientes podem executar em seus próprios processos (ou seja, como aplicações normais), ou podem eles podem ser executados usando o JACK como servidor (ou seja, como um "plugin"). JACK foi concebido a partir do solo para o trabalho profissional de áudio, e seu projeto concentra-se em duas áreas fundamentais: SINCRONISMO na execução de todos os clientes, funcionamento e BAIXA LATÊNCIA. Simplesmente o JACK é a tesão de trabalhar DE VERDADE com audio e não ser apenas um arrastador de mouse, ou apertador de botões.
E aí? O tróço é louco ou não é?

Então esmiuçaremos ele em breve...
PS:. O nome dos posts a seguir é uma singela homenagem ao amigo “encrenqueiro” (huahuahua) Raul Dipeas.

O estranho mundo de JACK – Parte I

Vamos agora a primeira parte do nosso esclarecimento do JACK. Reza a lenda que uma vez no linux o JACK só podia ser rodado do terminal, e nessa época obscura os usuários linux sofriam demais com toda a complicação que era usar o JACK. Eis que surgiu a interface gráfica do JACK e os linux user foram felizes para sempre, ou quase (hehehe).

Pois bem o JACK é responsável pela comunicação entre os softwares e sua placa de som e isso faz dele um motor de audio muito útil e até por assim dizer imprescindível para trabalhar profissionalmente. Ao abri-lo você irá se deparar com sua interface gráfica. Vamos ao que significa cada um dos itens dele:

START – inicia o trabalho do JACK
STOP – para o trabalho do JACK (não diga...)
MESSAGES – exibe as mensagens do que vem ocorrendo com o JACK, com sua interferência e também sem ela
STATUS – mostra como está o JACK, e também como ele está se comportando
CONNECT – mostra as conexões que estão sendo feitas entre softwares e sua placa de som
PACHTBAY – é onde você pode salvar todas as conexões para não precisar refazê-las sempre que reabrir um projeto cheio de softs rodando ao mesmo tempo, as para que ele funcione corretamente é necessário que todos os aplicativos já estejam abertos antes de você abrir o patchbay salvo.
QUIT – para o JACK e o fecha instantaneamente (como você já podia imaginar)
SETUP – entra no menu de opções para suas preferências no uso deste aplicativo
ABOUT – informações sobre a versão do JACK que você está usando

Você agora deve estar pensando, tá mas e aqueles comandos stop/play e talz abaixo do visor o que são? Eles são usados quando você vai rodar dois ou mais programas sincronizados como por exemplo hydrogen tocando uma batera e o ardour tocando uma gravação de violão. Se os dois estiverm configurados para que o jack seja servidor de comunicação entre eles, por este comando você poderá rodar os dois ao mesmo tempo 100% sincronizados. E não só por eles, mas também nos plays/stops dos próprios programas, não é incrível??
O Console logo acima traz muitas informações pertinentes a todos nós, como se o jack está rodando e se está em realtime (RT), o samplerate com que o jack está trabalhando, uso do CPU em porcentagem, dados de sincronismo caso haja, e o numero de XRUNS ocorridos.

Você deve agora ter pensado: PORRA MAS QUE DIABOS É XRUN??? Calma, vamos a uma tradução livre do documento oficial que encontrei no site Estudio Livre:

“Bem, quando seu jack está devidamente configurado e você tem processador e memória ram suficiente para conectar todos os softwares que você precisa com ele atingimos a situação ideal e agora é só criar. Porém, existem alguns problemas que podem ocorrer atrapalhando o bom funcionamento do jack e dos processos de áudio em sua máquina. Os mais freqüentes são os chamados XRUNS e o efeito colateral de tentativas de correção deste: a alta latência.O XRUN quando muito alto, passa a inviabilizar o procesamento de áudio na sua máquina, dando uma sonoridade "mastigada" no processamento, pois o que acontece na verdade é que seu sistema operacional e hardware não estão conseguindo lidar com os paramêtros que você exigiu do jack, e você perde desempenho."

Isso já deve ser suficiente para que você saiba que devemos evitá-lo a todo o custo e vamos ver como evitá-los no próximo capítulo.

PS: Não esqueçam que temos uma comunidade do orkut que pode servir de fórum para tirar muitas dúvidas, entrem lá, o endereço está no menu ao lado...

O estranho mundo de JACK - Parte II


Bom, agora sim chegaremos ao coração do Jack, é muito importante que você leia e até releia o que está escrito aqui, por que o SETUP deste aplicativo é tão poderoso que só realmente sabendo o que significa cada parâmetro você chegará ao máximo do sistema de audio da distro escolhida! Saibam que as configurações que realmente farão toda a diferença estão na primeira aba (hehehe).

JACK SETUP / SETTINGS

Aqui está a parte de configurações que realmente faz diferença neste duelo de titãs que é travado por LATENCIA x XRUNS. Aqui todo o “tempo que você” perder tentando configurar vai valer a pena, mas com este tutorial fica um pouco mais fácil de saber como você deve proceder para resolver os problemas que eventualmente possam estar ocorrendo com seu Jack.

ATENÇÃO: O JACK se comporta muito melhor rodando sobre KERNEL-RT se você não tem ainda, não conseguirá rodar ele em sua plenitude e em tempo real ok? (a menos que aconteça um milagre).


Bem vamos ao que interessa, as configurações:

1- DRIVER = aqui você pode escolher o Driver de som que você mais goste (ou que melhor funciona em seu sistema) eu sinceramente ainda não conheci nenhum mais compatível que o ALSA.

2- REALTIME / PRIORITY = Ativando o Realtime seu jack trabalhará em tempo real! Mas para que ele funcione corretamente seu kernel deve estar configurado para trabalhar neste modo. Caso você esteja usando uma distro customizada para audio basta ativar o Realtime e tudo estará funcionando. Caso sua distro não seja específica pra audio sugiro que leia “O Estranho Mundo de Jack – Epílogo”. Em Priority você escolhe a prioridade que o audio terá no sistema (quando o Realtime estiver rodando), o site oficial do projeto indica valores entre 70 e 80.

3- NO MEMORY LOCK / UNLOCK MEMORY = Aqui você irá escolher de que maneira o JACK irá utilizar a memória nos processos de audio. Caso for trabalhar com wine ou GTK+ ative o UNLOCK. Nestas duas opções você também tem a possibilidade de resolver problemas como por exemplo a tela não atualiza sincronizada com o áudio (pois o jack estaria se atravessando em alguns acesso a memória dos processos gráficos).

4- SOFT MODE = Habilitado ele esconde e ignora os XRUNS do sistema. Eu sinceramente desaconselho o uso desta opção no processo de audio profissional, por que ela acaba enganando a gente. Mas se depois de configurado o jack seu numero de XRUNS for realmente pequeno você pode habilitar este modo.

5- MONITOR = Esta opção cria saídas e entradas virtuais de monitoramento para processos de áudio em tempo real que sua máquina esteja executando. Seria uma maneira de conseguir um retorno em tempo real, conectando os monitores aos playbacks. Caso você não conecte nada de diferente acontecerá. Para o monitor funcionar corretamente sua placa de som deve ter suporte para este recurso.

6- FORCE 16BIT = O padrão do JACK é 32bits, mas como você sabe os CDs atuais ainda usam a taxa de 16bits na masterização final. Então, caso você tenha problemas com o desempenho do seu JACK forçá-lo a trabalhar em 16 bits é uma boa opção.

7- H/W MONITOR/METER/IGNORE = Suporte para monitoramento de medidas fornecidas diretamente pelo seu hardware, claro, se sua placa tiver esta opção.

8- VERBOSE MESSAGES = Refina a saída de mensagens, fazendo com que as mensagens reportadas, com diagnósticos e evetos sejam comunicados em tempo real.

9- MIDI DRIVER = Bom, pelo nome você deve saber o que é né? Hehehe

10- CONFIGURAÇÕES DE AMOSTRA = Essas configurações (Frames/Period, Samplerate, Periods/Buffer, WordLenght, Wait e Channels) correspondem diretamente a velocidade da captura, tamanho dos “dados”, e mais algumas opções que equilibram a latência. O SAMPLERATE USADO NO JACK DEVE SER O MESMO QUE SERÀ UTILIZADO POR TODAS OS SOFTS DE AUDIO INSTALADOS NO SISTEMA, caso ele não seja o mesmo em todos, pode ocasionar estalos, xruns, e funcionamento incorreto dos softwares.
Frames/Period e Period/Buffer baixos são rápidos e requerem mais processamento dedicado e conseqüentemente baixam a Latência, por outro lado, não será possivel trabalhar com latência tão baixa com processadores lentos e sample rates muito altos. Baixas latências sempre exigem processamento alto. Portanto, se você pode abrir mão de um pouco de latência este é um lugar onde você pode compensar um pouco a falta de memória e processamento de sua máquina. Teste até encontrar o ponto G do sistema (hehe).
As outras opções ("Word Lengh", "Wait" e "Channel") não são configuráveis pelo módulo ALSA, mas também tem relação com a manipulação e tamanho das amostras. Para testá-las mude o Driver lá de cima, mas se usar ALSA não precisa se preocupar (3 coisas a menos para configurar, hehe).

11 - PORT MAXIMUM = Define o máximo de portas que o jack vai poder lidar. Para aumentar o desempenho escolha o menor número de portas possível, o valor recomendado pelo site do projeto é 128.

12 - TIMEOUT = Esta opção seta o tempo de saída dos processos baseado num pequeno atraso de "sincronização" nesta saída. Você pode também fazer alguns testes de desempenho com esta opção para ver como seu sistema trabalha melhor com essa opção.

13 – START DELAY = define um atraso no inicio das aplicações no JACK, ideal para o sistema se “organizar” para “receber” as novas aplicações, o normal desde valor é 2 segundos.

14 – INTERFACE = Aqui você vai escolher a placa de som que vai trabalhar como prioritária em seu sistema, caso tenha mais de uma.
15 – DITHER = Dither é um processo de "suavização" matemática que pode ser necessário no seu processamento de áudio quando existem conversões de taxas de amostragens diferentes ou mesmo quando existem conversões de volumes, aplicações de filtros de freqüencias. Se você esta sentindo algum tipo de distorção em algum processamento que o jack está transportando pode experimentar estes algoritmos.

16 – AUDIO = Aqui você pode escolher no que sua placa vai se dedicar, se em captar, ou reproduzir, ou ainda nas duas coisas ou seja DUPLEX, que é o padrão.

17 – IN/OUT DEVICE e CHANNEL = Bem, aqui você define entradas e saídas, depedendo da sua placa, ou suas placas, um recurso bem interessante. Caso queira usar só a placa padrão escolhida anteriormente deixe todos em DEFAULT.

18 – IN/OUT LATENCY = você já deve saber pelo nome né? Deixe em default para usar o máximo de seus recuros.

19 – LATENCY = aqui você terá o resultado direto em milisegundos.


JACK SETUP / OPTIONS

Aqui estão as opções do aplicativo, sobre tudo como ficarão as conexões, o que aparecerá nas estatísticas e os scripts que são usados por padrão, normalmente esta aba assim como as próximas já vem em configurações adequadas por padrão.

JACK SETUP / DISPLAY

Aqui você escolhe como o Jack vai aparecer pra você, como o próprio nome já diz, os controles são bem intuitivos e simples como você pode ver

JACK SETUP / MISC

Bem, esta aba você tem acesso a opções comuns do Jack, mas relax, aqui você pode escolher se ele vai começar minimizado na bandeja, se vai entrar rodando, quais botões da interface dele vão aparecer, se ele vai suportar ALSA (que é a arquitetura avançada de som pro linux) enfim, acho que esplicar o que contém nesta aba pode ser um insulto a sua inteligencia então paro por aqui (hehe).
Bom se você leu até aqui e prestou a atenção devida a cada tópico, provavelmente você conseguirá configurar seu JACK perfeitamente, e ainda resolver quaisquer eventuais problemas que possam surgir. Agora se você não prestou muita atenção, sugiro que releia de novo este post, para não ter mais problemas.
Cenas do Próximo Capítulo
Na próxima iremos falar das conexões no Jack, e obrigado a todos os leitores e comentáristas!!
PS: . Algumas partes deste texto são traduções livres da documentação oficial do JACK, fui...


O estranho mundo de JACK - Parte III

Olá amigos, hoje vou falar das conexões no jack. É aqui que tudo acontece!
Para você entender melhor o funcionamento das conexões imagine um estúdio tradicional. Você já deve saber um pouco como funciona né? Se você toca guitarra (ou viu já prestou a atenção nos guitarristas) sabe que tem que ligar a guitarra em um pedal e o pedal no combo para tocar e talz. Vou exemplificar com uma figura:



Essa figura tosca mostra como é ligada uma guitarra a dois e efeitos e um amplificador. O OUT da guitarra é ligado por um cabo ao IN do primeiro pedal. O OUT deste primeiro pedal é ligado no IN do segundo pedal. Este, por sua vez, tem seu OUT ligado ao IN do amplificador. A figura não mostra, mas o OUT do amplificador está ligado no IN do auto falante. E conseqüentemente o OUT do auto falante está ligado ao IN dos seus ouvidos. Toda essa ladainha é só pra dizer que o esquema de conexões no JACK trabalha no bom e velho sistema IN e OUT.
No JACK as conxões são exatamente assim...
Isso parece comum, mas na verdade é um recurso que eleva seu estúdio a padrões inimágináveis, uma vez que praticamente qualquer aplicação pode ser ligada a outra via JACK.
Algumas conexões são feitas de forma automática como é o caso da imagem abaixo onde o Ardour está gerenciando os audios existentes no projeto e ligado-os ao mastes que por sua vez é ligado no playback da placa de audio.


Não é fantástico?
Mas, alguns aplicativos tem que ser conectados manualmente. Não é difícil basta seguir a mágica regra do IN/OUT hehehe...
Vamos há um exemplo ligando seu controlador midi ao ZYNSUBADDFX (que nome mais feio, tá loco). Basta ir na aba ALSA e ligar a entrada midi de sua placa de som ao ZYNSUBADDFX já que ele por padrão já está ligado automaticamente a sua placa de som... veja:



Moleza não é? Apesar de não ser tão prático, posso precisar que este modo de trabalho lhe dá uma liberdade tão grande que você nem tem idéia. Afinal, você poderá qualquer aplicação a outra e ainda gravar numa terceira ou quarta, ou sei lá ligar diversas aplicações umas a outras e gravar o resultado final. É muito ampla a aplicação das conexões, tanto que eu poderia falar delas durante muito tempo, vai nessa galera mãos a obra!!!

PS: . Existe um outro princípio que utiliza o IN e o OUT e que normalmente gera depois de nove meses uma belíssima criança (huahuahuahua)

O estranho mundo de JACK - Epílogo

Olá amigos!!
Pelo que eu fiquei sabendo vocês estão aterrorizando vizinhos desde que adquiriram conhecimento suficiente para configurar o JACK e decidiram gravar seus ensaios. Hehehe. Parabéns!!
Que bom que vocês vem lendo o blog!!
Pois bem, vamos ao epílogo desta história sobre O Extranho Mundo de JACK, curtam só:


1. Uma coisa muito engraçada é que o JACK normalmente não lida com sons dos navegadores de internet. Então não se desespere se você for olhar aquele video do youtube e ele estiver mudo enquanto o JACK estiver rodando. Isso é normal, feche o JACK se quiser ver seu vídeo (feche e reabra também o navegador).

2. A maioria dos players pra linux rodam normalmente sem o JACK, mas podem rodar sob o JACK se forem configurados, praticamente todos possuem opções para rodar nele.

3. Você sempre precisa de baixa latência para gravar e se ouvir não é mesmo? Um tempo abaixo de 20ms é considerado regular, mas o ideal é que a latência durante a gravação seja inferior a 10ms, então bora lá! Durante a gravação busque (na medida do possível e de preferencia sem xruns) uma latência pequena. Um dos segredos é durante a gravação não rodar plugins desnecessários neste momento (desabilitando-os) e rodar apenas os programas mesmo crus (isso baixa consideravelmente a possibilidade de xruns).

4. Para mixar, não esquente com latência, pois ela não faz diferença neste momento. Por tanto na hora de mixar coloque-a acima de 60ms ou 70 ms, afinal, com a latência alta o processador trabalha mais tranqüilo, e a memória também, sendo assim você pode encher de plugins as trilhas hehe.

5. Lembre-se que você pode salvar suas configurações no JACK, isso lhe dá mais agilidade na hora de trocar de gravação para mix.

E para aqueles amigos que não conseguiram rodar o JACK em Real Time mesmo usando kernel RT tenho uma diquinha humilde mas que funciona e é barbada. Saca só basta editar como root o arquivo /etc/security/limits.conf , onde você deve incluir:

@audio - rtprio 99
@audio - memlock unlimited
@audio - nice -19

Estas linhas devem estar imediatamente acima de “# End of file” além de liberar o “Realtime pra quem não podia fazê-lo”, isso vai melhorar o desempenho do kernel em audio também.

Bom galera, espero que esta série de postagens lhes sirva pra alguma coisa!

Fui Galera!!!

PS: . Vai em paz Michael Jackson... … Engraçado é que alta galera (principalmente da área politica) que se morresse seria um alívio, continua viva, que foda...
 
Fonte: http://studiolinuxbr.blogspot.com.br/search/label/O%20Estranho%20mundo%20de%20Jack

 

Manual Ardour (Português)

sexta-feira, 1 de setembro de 2017

Tube Map

Fonte: http://www.tube-town.net/info/doc/tt-tubemap.pdf








COMO ESCOLHER amplificador de guitarra tubos (um guia para dummies)

COMO ESCOLHER amplificador de guitarra tubos (um guia para dummies)


Olá e bem-vindo ao artigo desta semana! Hoje vamos falar sobre TUBOS! Como escolhê-los? Fiz muitas pesquisas throught dos últimos anos e tentou muitos deles em meus próprios amplificadores, mais eu fiz tesouro da experiência de outras pessoas que conheci (por exemplo, os caras da minha fórum,  Guitartribe , que está em italian), por isso hoje nós estamos indo para ver e introdução sobre como escolhê-los, que são os mais adequados para determinados amplificadores e gêneros, e como obter o som certo.

Vamos começar por dizer duas palavras sobre tubos de vácuo: um tubo de vácuo é composto por dois ou mais eléctrodos em um vácuo dentro de um recinto hermeticamente fechado, e estes eléctrodos estão ligados a fios, que passam através do invólucro através de uma vedação hermética. Na maioria dos tubos, os cabos, na forma de pinos, conecte a uma tomada de tubo para facilitar a substituição do tubo (tubos foram, de longe a causa mais comum de falha no equipamento eletrônico, e os consumidores eram esperados para ser capaz de substituir tubos próprios ).
Amplificadores de guitarra elétrica com base em tubo também são preferidos para estado ou digitais os sólidos por muitos guitarristas, porque neste aplicativo os usuários não estão buscando a reprodução mais precisa de um som original, mas sim para o equipamento para adicionar suas próprias características. O som produzido por um amplificador de potência de tubo quando sobrecarregada definiu a textura de alguns géneros de música, a partir de rocha clássico e azuis, e abrangendo através de toda a música espectro . Em vez da característica de grampeamento difícil de amplificadores de potência de estado sólido, um amplificador de tubo e transformador de saída produz audível diferente e distorção distintivo . Guitarristas costumam citar o som de amplificadores valvulados para o "calor" de seu tom eo natural compressão  e eqcorte que resulta quando overdriven (como amplificadores são rotineiramente). (Wikipedia).

Clique aqui para um artigo sobre como TUBOS AFETAR SOM!
Primeiro vamos dar alguns conselhos gerais : Se você quiser substituir os tubos de energia em seu amp, após a substituição, você deve ajustar o viés (ou tê-lo ajustado por alguém que pode fazê-lo sem arriscar sua vida), a fim de usá-lo em o seu melhor e evitar estragar o seu amplificador de potência. Se você quiser saber mais sobre como definir o viés, confira esta página . Tubos de pré-amplificação vez não pode ser tendenciosa ou ajustado, você pode simplesmente substituí-los. Além disso, você não precisa usar (exceto para casos excepcionais) tubos pré-amplificador da mesma marca, você pode usar uma marca diferente para cada posição, se desejar. 
A amp baixo ganho não pode ser ligado a uma besta ganho oi apenas substituindo tubos, embora o tubo que você colocar na primeira posição pode mudar um pouco o som geral do seu pré-amplificador: um 12AT7 irá torná-lo mais dinâmico, um 12AX7 fará -lo mais overdriven e gainy, a 5751 irá torná-lo mais limpo, e um tubo pré-amplificador vai durar mais ou menos 2 ou 3 conjuntos de válvulas de potência.
Agora, de acordo com o Tubo Town Mapa , podemos dar alguns conselhos gerais na escolha dos tubos certas para o seu amplificador, tendo em mente que, obviamente, estas não são as regras (e muitos mais tubos do que estas, que são apenas o mais comum), então a única forma real de escolher o tubo certo para você é para fazer algum teste.
Tubos de pré-amplificação ( classificado por estilo de música,  estes são os mais comumente encontrados em lojas online, a um preço razoável ) :
Acústica - guitarras limpas : Electro Harmônicos 12AY7, GE 5751, Fender 12AT7
Blues - Classic Rock : JJ 12AX7, TTE 83CC, Mesa Boogie 12AX7
Grunge - de metal clássico : TT 12AX7, Tung Sol 12AX67, JJ ECC83S
Thrash Metal   - Metal extremo : Sovtek 12AX7LPS, JJ ECC83S, TT 12AX7


(E aqui estão alguns dos mais procurados, raro / boutique / vintage):


GE 12AX7WA:, som limpo e escuro.

GE JAN 5751: ganho de 30% menor do que um 12AX7, som brilhante.

RCA 12AX7A: ganho oi, som gordura americano, bom para crise

RCA 7025: menor ganho, muito bom para timbres limpos.

Rayteon 12AX7: menor ganho, reforçada frequências mais altas, grande dinâmica.

Mullard 12AX7 / ECC83 moderno / antigo logotipo: ganho oi, aprimoradas frequências médias, sugerido para amplificadores britânicos (cuidado com o preço!).

Brimar 12AX7: similiar ao Mullard, mas slighly menos gainy.

TELEFUNKEN ECC83: alta definição, som brilhante, menos gainy que um Mullard. Muito caro!

Tungsram ECC83: Som equilibrado, meados dos baixos avançados, de alta definição, alto headroom.

RFT ECC83: fortes menor frequência e bom para crise, menor altura livre e quebrar nível, sugerido para blues.

TESLA ECC83S: boa quantidade de ganho, sugerido para amplificadores de som britânicos.

Tubos de alimentação ( classificadas por tipo )
EL84 : JJ EL84 para um som Padrão, Sovtek / Electro Harmonix para um todo tom, JJ EL844 Para um som de poder apertado, baixo.
EL34 : JJ EL34, Electro Harmonix EL34 para um som que vão do blues ao hard rock, TT EL34 e Tung Sol EL34 para Heavy Metal, SED EL34 para ajuste caiu e Bass.
6L6 : JJ 6L6 e TT KT66 para um som que varia desde azuis para rocha dura, TT 6L6, Tung Sol 6L6, 6L6 Sovtek ANM + para tons mais pesados para cima para o extremo de metal, e SED 6L6 para afinações cortados e baixo.
JJ 6V6 são inferiores tubos de alimentação, o que conduz a uma saída inferior e uma ultrapassagem mais suave.
KT88 / 6550 : JJ KT88, são basicamente bom para cada genere, Electro Harmonix KT88 são sugeridos para Amplificadores de baixo, enquanto KT88 SED são ricos das frequências mais baixas.

Divirta-se tentar todas as combinações !!

Fonte: http://atoragon.blogspot.com.br/2012/04/which-tubes-choose-for-your-guitar-amp.html

sexta-feira, 25 de agosto de 2017

Jack White


Brian May


Mike Mccready


The Edge


Tom Morello


Hendrix


SRV



Dan Auerback






Clapton


Válvulas - Guitarix

Tube Type Application
12AX7 (also known as ECC83) Dual Triode (high gain) Most common preamp tube, notably used in Marshall and Vox amps
12AU7 (also known as ECC82) Dual Triode (low gain) Used in some vintage Gibson and Marshall amps
12AT7 (also known as ECC81) Dual Triode (medium gain) Used in driver and phase-inverter stages
6DJ8 (also known as ECC88) High Transconductance Dual Triode (medium gain) Used in some Hi-Fi amps, also in TV's
6C16 Triode-Pentode Used in some Hi-Fi and headphone amps
6V6 Beam power tetrode Very common power amp tube

Paul Gilbert









Joe Bonamassa


Como usar o efeito – Compressor

Como usar o efeito – Compressor

Compressor? Como uso melhor o meu?

Você sabe exatamente o uso de cada controle do seu compressor?

Por que continua usando um bom compressor em todos os timbres limpos.
Se você como eu, já se perguntou várias vezes para que servia cada controle daquele seu pedal de compressor, nunca entendeu direito como funciona um controle de Attack ou Release, acredito que esse post vai ajudar a esclarecer um pouco os mistérios desse pedal tão útil.
Classic MXR Dyna Comp
MXR Dyna Comp – Um clássico dos compressores
Os pedais Compressores apareceram como versões menores dos famosos racks de compressão usados em estúdios. A ideia era conseguir o resultado final de um instrumento sendo comprimido no rack também ao vivo, ou até mesmo já gravar o instrumento comprimido, diminuindo assim o trabalho de mixagem e pós produção. Então vamos lá:

1. Pra que serve o meu compressor?

Em linhas gerais, podemos definir o uso do compressor em alguns itens básicos que são os seguintes:

1.1. Nivelar o volume:

Esse, que pode ser considerado o principal uso de um compressor, faz basicamente com que todas as partes tocadas soem com o mesmo volume final. Ou seja, a sua base suave, terá o mesmo volume do solo agressivo que também terá o mesmo volume final daquele dedilhado ultra delicado. Deu pra sacar como acontece?
Esse uso impacta diretamente na dinâmica final, mas enquanto muitos podem pensar que perder a dinâmica é um péssimo resultado, isso acontece ao contrário, pois, em vários estilos é totalmente recomendável que o som final seja linear para não causar surpresas. A música pop atual que o diga.
Ross e Dyna Comp compressores
Ross Compressor e Dyna Comp; Dois clássicos

1.2. Aumentar o Sustain:

Alguns vários compressores disponíveis atualmente no mercado vem com um controle de Sustain separado, no entanto, mesmo os que não apresentam essa função de maneira tão explicita trabalham bem nessa tarefa. Normalmente o controle de saída da uma ajuda nesse sentido. Quando o compressor é usado para aumentar o Sustain, a função descrita anteriormente acontece normalmente, ou seja, o
Orange Squeezer Compressor
Compressor Dan Armstrong Orange Squeezer
volume será nivelado e o som será mantido por um tempo maior antes de começar a cair.
Esse tipo de uso apresenta resultados fantásticos pra quem curte uma guitarra com Slide. O Sustain da uma pegada adicional que casa muito bem nesses casos. Vale muito experimentar.
Um efeito colateral muito comum desse uso é um aumento significativo do ruído no som final do seu set devido à amplificação necessária à manutenção do Sustain até o final.

1.3. Booster

Usar o compressor como um Booster geral do sinal de entrada é uma prática mais comum do que a maioria dos guitarristas imaginam. Devido ao seu circuito ter em si um ou alguns amplificadores internos essa qualidade é inerente à grande maioria dos Compressores disponíveis no mercado. Em praticamente todos eles você terá um controle de saída ou de volume e é ai que você deve explorar essa função.
Dependendo da capacidade de amplificação do seu compressor você pode até saturar um pouco a entrada do seu amplificador valvulado.

2. Controles: Attack

Dentre os controles mais comuns entre os compressores está o controle de Attack, ou como é chamado em alguns casos Sensibility.
Esse controle basicamente diz ao seu compressor em que nível de sinal ele deve começar a comprimir, ou seja, a nivelar o seu som. O attack diz o quão cedo a compressão começará a atuar, ou seja, quanto mais aberto estiver o seu controle de Attack, mais rápido o seu pedal começará a comprimir o seu som.

3. Controles: Sustain

Como descrito acima, esse controle vai manter o seu sinal comprimido “vivo” por mais tempo. Enquanto o controle de Attack determina quando o compressor começa a trabalhar, o controle de Sustain determina por quanto tempo esse mesmo compressor fará o seu trabalho. Simples, não?
Quando um guitarrista planeja usar o compressor como um booster, uma boa estratégia seria zerar o controle de Sustain e abusar do controle de saída.
Boss Compressor Sustainer CS3
Boss CS3

4. Controles: Tone e Output

Esses dois controles não são nenhuma exclusividade dos Compressores. Extremamente comuns entre vários outros pedais, tem aqui exatamente as mesmas funções com as quais estamos acostumados:
  • Tone: Controla a tonalidade geral de saída, podendo ir de um timbre bastante agudo até um onde os agudos não estão presentes.
  • Output: Controla a saída geral do pedal. Normalmente não tem nenhum papel no timbre do pedal, apenas na intensidade do sinal de saída.
_________________________________________
Galera, espero que o post tenha esclarecido um pouco sobre as possibilidades de uso de um compressor. Para esse e para todos os outros pedais vale a velha máxima: O céu é o limite! Se você usa ou conhece alguém que faz algum uso diferente de um Pedal Compressor, por favor compartilhe conosco nos comentários!!
Quaisquer dúvidas ou sugestões postem ai nos comentários que será um prazer responder!
Um abraço.

Fonte:  https://maquinasdemusica.com/pedals/02/como-usar-o-efeito-compressor/

Pedais: Definições e funções

EFEITOS QUE ALTERAM A AMPLITUDE

a. Volume/Expressão

O pedal de volume tem a função de deixar o som mais alto ou mais baixo.
Quanto ao pedal de expressão, sua função é de dar maior ênfase às distorções, controlar a freqüência do Wah Wah, a extensão de uma modulação, a afinação de um Pitch Shifter, etc.

EV-5 Pedal de expressão da Boss
FV-500H Pedal de volume da Boss

b. Booster

Não é propriamente um efeito, visto que vários pedais podem ser usados para dar um incremento no sinal. Os mais comumente utilizados são: equalizador, compressor, overdrive e alguns A/B Box que possuam tal função.

Booster da MRX

c. Trêmolo
Produz uma variação cíclica do volume através de um oscilador de baixa freqüência, como se o botão de volume fosse repetidamente aumentado e diminuído.

TR-2 da Boss

d. Auto-trêmolo
É um tipo de trêmolo onde a modulação da freqüência é variada por alguma característica do sinal, geralmente a amplitude.

e. Pan
Outro tipo de trêmolo, mas que funciona em mais de um canal. Enquanto um canal opera em volume baixo, o outro trabalha em alto.

f. Ping-Pong
Quando a variação é feita em fontes sonoras diferentes, o sinal se move de uma para outra fazendo um dos volumes aparecer na fonte oposta ao do outro volume.

g. Compressor
Este efeito atenua os componentes de alto nível e dá ênfase aos de baixo nível, mantendo o nível geral do sinal, a partir de um determinado volume, ao agir na razão entrada/saída de sinal no amplificador. Isso tende a deixar a amplitude do som em equilíbrio, resolvendo problemas de picos sonoros causados por palhetadas mais fortes ou de notas tocadas com menos força, dando-lhes mais “sustain” sem distorcê-las.

CS-3 da Boss

h. Noise Gate
Não se trata de um redutor de ruídos pois sua função é cortar o sinal sonoro quando sua intensidade está baixa e o ruído começa a aparecer. Como o próprio nome diz, trata-se de uma porta que se abre conforme o ajuste determinado, permitindo que tanto o som quanto o ruído passem. Tecnicamente, o Noise Gate é exatamente o oposto do Limitador.

Smart Gate - Noise gate da MRX

i. Noise Supressor
Corta os sons produzidos pelo captador da guitarra quando não se está tocando o instrumento ou os ruídos resultantes da conexão de múltiplos efeitos, ou ainda, aqueles gerados quando se dá muito ganho ao sinal.

NS-2 da Boss

j. Limitador

Tipo de efeito que atenua os picos de freqüência e previne a sobrecarga de sinal. De certa forma, faz uma parte daquilo que o Compressor faz, pois atua somente nos picos do sinal, alterando o ganho de entrada para manter um nível fixo de saída.

LMB-3 da Boss. Esse é de baixo :]

k. Sustain

Comparado ao Limitador, faz a outra parte do trabalho de um Compressor, ou seja, amplifica o sinal fraco gerando maior sustentação sem provocar sua distorção.

CS-3 da Boss

l. Atack Delay

É uma variação do Noise Gate onde a transição de “On” para “Off” ou a falta de sinal é diminuída pela subida no nível do sinal remanescente a cada nova nota tocada.

m. Auto-Swell

Genericamente é um aumento no volume do som, a partir de um nível, até o final deste. Pode adicionar “sustain” a algumas notas ou dar uma “engordada” no volume para o caso de alguns solos, por exemplo.


EFEITOS DINÂMICOS (DISTORÇÕES)

a. Overdrives

É uma distorção mais natural, semelhante à que é produzida por um amplificador valvulado, em que o sinal é primeiramente comprimido para depois ser distorcido de modo assimétrico.

OD-3 overdrive da Boss
MRX Wyld Overdrive - Zakk Wyld Signature

b. Distorção

Trata-se de uma classificação para os pedais que adicionam um nível maior de distorção que aquele proporcionado pelo Overdrive. O sinal fica mais “sujo” tornando-se ideal para estilos mais “pesados” de Rock.

MD-2 Mega Distortion da Boss
MRX Distortion +

c. Fuzz

Podemos classificar o Fuzz como “ O mais distorcedor dos distorcedores”. Inventado por acidente, tornou-se célebre por ter sido largamente usado por Jimi Hendrix.

Fuzz Face - Precisa falar mais alguma coisa?

CONTROLES DE TONALIDADE

Os efeitos classificados nessa categoria podem incluir desde o simples botão de tonalidade da guitarra até os mais sofisticados equalizadores gráficos, contendo dezenas de bandas de freqüência.

Equalizador

Permite cortar ou amplificar freqüências a fim de buscar o equilíbrio entre as mesmas. Com ele é possível selecionar quais freqüências serão distorcidas, quais estão em excesso ou quais precisam de um ganho maior. É importante ter critério na equalização, pois, à medida que se alteram as freqüências originais, perde-se o timbre real do instrumento.
Existem vários tipos de equalizadores que se distinguem pelos diferentes tipos de filtros que os compõe. Os mais comumente encontrados são:

1) Equalizador Shelving: É o mais utilizado na maioria dos equipamentos caseiros, amplificadores e similares. São os famosos botões de grave, médio e agudo. Num filtro shelving cada banda controla uma gama de freqüências.

2) Equalizador Gráfico: É utilizado em pedais, alguns amplificadores e muito utilizado em shows sob o formato de módulo. Ele divide o espectro das freqüências em frações de oitavas. Cada fração é chamada de “fader” e controla uma banda de freqüência que é designada pela sua freqüência central. Cada banda é um filtro peaking que não interfere nas bandas vizinhas.

3) Equalizador Sweep: Esse tipo de equalizador conta não só com o controle “amplifica/corta” usual, mas também com um controle que permite deslocar a freqüência central do controle principal ao longo do espectro de áudio.

4) Equalizador Paramétrico: É o mais complexo, pois seus controles permitem que se escolha o tipo de filtro, a freqüência e a largura da banda que se pretende alterar.

GE-7 da Boss, que acredito ser o equalizer mais usado.

b. Simulador

Nesta categoria enquadram-se vários pedais com diversas finalidades. Em comum, todos têm o objetivo de “imitar” determinado timbre ou equipamento, como por exemplo:

1) Simulador de pickups: simulam tipos de captadores (single coil ou humbucker)

2) Simulador de amplificador:simulam timbres de amplificadores e caixas acústicas com seus alto-falantes.

Sansamp GT-2, Lenda dos simuladores de amplificadores
Behringer GDI 21, um dos clones do GT-2

3) Simulador acústico: permite à guitarra simular violões.

AC-3 da Boss

4) Simulador de guitarra: faz o violão soar como uma guitarra.

AD-8 da Boss

c. Wah Wah

Varia o timbre da guitarra utilizando-se de um filtro “Low Pass” ativo. É como se o botão de Tone fosse constantemente mexido de forma a alternar os graves e agudos da nota. O efeito é controlado através de um pedal de expressão.

Os wha-wha's da Dunlop

d. Auto-Wah (Envelope Filter)

Tipo de Wah Wah normalmente usado em Raggae pois a base deste ritmo exige que se fique alterando o timbre constantemente, o que às vezes é complicado ou incômodo para o guitarrista controlar através do pedal de expressão. O Auto Wah responde de duas maneiras:

1) De acordo com o ataque da palheta nas cordas (quanto mais forte o ataque, mais agudo o som).

2) Através de um oscilador interno que fica produzindo o efeito enquanto este estiver ligado.

AW-3 da Boss

e. Pitch Shifter

Outro tipo de Wah, mas que varia o timbre em oitavas. O mais famoso deles, Whammy, é marca registrada da Digitech.

Whammy da Digitech

f. Vibrato
Efeito que oscila a freqüência da nota. É como se a afinação da nota (Pitch) fosse rápida e repetidamente elevada e abaixada.

UniVibe, da Dunlop

g. Phase Shifting

Este efeito gera cortes de freqüência e/ou picos através de um filtro de resposta que mistura Delays de fase longa com o som original.

PH-3 da Boss

h. Oitavador

É um efeito que faz com que o som seja gerado uma oitava acima do que foi tocado. De modo analógico, este pedal soma a parte inferior com a superior da onda sonora. Assim, o som sai com o dobro da freqüência original.

OC-3 da Boss

i. Dinamic Wah (Dinamic Filter)

Tipo de Wah que produz um tipo de vocalização do som. O efeito tenta reproduzir a voz humana.

AW-3 da Boss


j. Talk Box

Efeito em que a boca do guitarrista é usado como um tipo de “caixa de ressonância”. Se comparado com o efeito anterior, temos no Dinamic Wah a guitarra “imitando” a voz humana e no Talk Box o humano “imitando” a voz da guitarra...
O Talk Box funciona da seguinte maneira: Uma mangueira que sai do pedal (um pequeno amplificador) é colocada ao lado de um microfone. O guitarrista coloca essa mangueira na boca e o formato que ele der para sua boca modulará o som que sai do pedal para a mangueira. Este som, por sua vez, é captado pelo microfone e enviado ao amplificador.
Como exemplo de músicos que utilizam este efeito, estão Ritchie Sambora (Bom Jovi) e Peter Frampton, entre outros.

Heil Talk Box, da Dunlop

k. Ressonator

Tipo de filtro que acentua uma determinada freqüência e atenua todas as outras. Escolhida a freqüência, o nível de ressonância define o quanto esta freqüência será amplificada.

EFEITOS DE TEMPO (ATRASO LONGO)

São efeitos que adicionam um som espacial como conseqüência de múltiplos cortes de específicas freqüências em um sinal. O ouvido humano é “enganado” ao ser ter a sensação de estar num espaço acústico em que há ocasionais pausas e ecos no som.

a. Delay

Basicamente é um efeito gerado através de atraso no som. Se, ao se gerar o atraso, a velocidade das fases é mantida baixa mas o comprimento do trajeto de uma delas é aumentado, os dois sinais terminarão por entrar em fase de novo. No entanto, o segundo sinal estará um ou mais ciclos atrás do primeiro. Quando o atraso atinge alguns milissegundos, produz-se um efeito de duplicação. Esse atraso pode ser gerado apenas uma vez, ex: KABUM, BUM.

DD-6 da Boss

b. Echo

É o mesmo efeito anteriormente descrito, porém, dessa vez o sinal é atrasodo por mais do que alguns milissegundos, o que provoca uma repetição definida, ou eco. O sinal é adicionado e processado com o som original por diversas vezes, regularmente distribuídos e com intensidade decrescente, ex: KABUM, KABUM, BUM, BUM, BUM, UM, UM...

c. Reverse Echo

Como o próprio nome diz, é o efeito inverso ao Echo, ou seja, o som começa com pequena intensidade e aumenta até que se tenha o som semelhante ao original.

MODULADORES (ATRASO CURTO)

Consiste em filtros que trabalham com o tempo, mas de maneira diferente daquela feita pelos processadores de tempo anteriormente descritos.

a. Chorus

Adiciona ao som original o mesmo som após um pequeno atraso. Essa duplicação é conseguida através de realimentação, semelhante à que ocorre com o Delay. A diferença está no tempo de atraso, que no Chorus é bem mais curto, o que gera a impressão de que mais de um instrumento é tocado.

CH-1 da Boss
CH-5 da Boss

b. Flanger

Basicamente um Chorus que opera com um oscilador de baixa freqüência tornando o atraso do sinal inconstante. O sinal atrasado é criado com um “Pitch” diferente do sinal original, o que faz a nota “tremer” ou oscilar.

BF-3 da Boss

c. Phaser

É um filtro do tipo Phase Shifting que atrasa a fase do sinal, gerando um “feedback” que é somado ao som original criando o efeito do tipo rotatório, como uma turbina de jato, por exemplo.

EVH Phase 90, da MRX. Van Halen Signature!!

d. Ring Modulation [b/]

[b]EFEITOS DE AMBIÊNCIA


São efeitos que procuram simular as características acústicas originais dos vários ambientes onde se é possível tocar.

a. Reverb

Quando as repetições de eco são tão numerosas e tão próximas entre si que o ouvido humano não pode mais distingui-las, o eco se transforma num som contínuo que desaparece lentamente. A esse som é dado o nome de reverberação. O efeito de Reverb procura reproduzir a reverberação natural do som em um determinado ambiente, desde salas pequenas ou grandes auditórios e catedrais, até espaços abertos como estádios, ex: KABUUUUUUUUUUUMMMMMM.

RV-5 da Boss

Fonte:  http://forum.cifraclub.com.br/forum/7/144946/