sexta-feira, 8 de setembro de 2017

Frequências

Frequências, Freq. de Falantes e Caixas Acústicas:

Frequência: A frequência de uma onda, é uma grandeza física ondulatória que indica o número de ciclos (oscilações) durante um período de tempo. Para determinar a frequência, basta calcular: Frequência = número de oscilações / tempo (intervalo de tempo).
O vídeo abaixo demonstra todas as frequências em gráficos de reprodução, estéreo / mono, além de dicas de utilização! Tenha uma boa caixa de som ou fone ouvido, com resposta de frequência de graves, médio e agudos bem definidas para poder distinguí-las.





A frequência sonora é medida em Hertz (hz). Para entender melhor, vamos supor que 1hz consiste no movimento do cone de ir e voltar 1 vez em 1 segundo. O ouvido humano inicialmente consegue ouvir frequências de 20hz para cima, chegando até 20.000hz (20Khz). As faixas mais lentas, de 20~30hz por exemplo, irão render mais vento do que som do alto falante, pois são movimentações muito lentas, por isso indicamos trabalhar sempre de 40hz para cima. Normalmente, falantes de 18” são cortados de 45/50hz para cima, falantes de 15” de 45/55/65hz para cima, e de 12” em média de 60hz à 120hz, dependendo do estilo musical e função do alto falante.
Exemplos de Frequências em alto falantes: Para se ter um bom exemplo, aqueles graves estendidos que dão os subwoofers com borda de borracha (pionner, mtx, kicker), são em média de 35hz à 80hz de frequência com picos próximos a 60hz. Já os woofers grandes de 18” e 21” também chegam fortes nessas frequências baixas. Porém, normalmente com picos próximos de 90hz. Já os falantes de 15” normalmente projetados para grave e sub-graves, rendem mais entre 45~120hz, com picos próximos à 100hz. Os woofers de 12”, projetados para pancadão automotivo, mais seco, com FS acima de 80hz, rendem bem entre 65~350hz, com picos entre 150hz. Os falantes de 10 e 12” de médio-grave, dependendo do modelo, são projetados para 80~3000hz, com picos próximos de 300hz, assim como os 10” de médio-grave. Já os de woofers 8 e 6” normalmente são projetados para 90 ~ 5000hz, ficando com picos próximos à 350~500hz, e são muito usados em som profissional como line arrays menores, som ambiente, etc.

Escolhendo o Falante: Este é um dos passos mais importantes, pois depende do seu gosto musical. Além do falante são os dutos e a litragem da caixa que fazem a frequência da caixa, sendo assim temos algumas dicas:

Tamanho do falante: Normalmente quanto maior o cone, mais ar ele terá de empurrar. Imagine você empurrando um prato pequeno com toda sua força, e depois uma tampa de panela grande de 50cm. Assim você entende que falantes maiores tem facilidade em frequências baixas (30~80hz, vibrações por segundo) e que falantes menores conseguem vibrar melhor acima de 100hz ou mais vibrações por segundo. Por isso um falante de 18” tocará frequências mais baixas (entre 30~100hz) com graves mais estendidos (estilo Rap, Funk, Hip-Hop), dando pouca voz e pancada rápida. Já os woofers de 12” conseguem tocar mais rápido e firme, dando também mais voz (dependendo do modelo, pois existem falantes de 12 e 15” de grave e também de médio-grave, porém normalmente os falantes de 15” são mais graves do que médio-grave). Os falantes de 15” são mais vendidos pois tocam bem todos os estilos, conseguem tocar músicas de pancada mais rápida ou seca e músicas de grave mais estendido. Devido a isso, a maioria das casas noturnas usam 18” no chão para sub e 12” no teto para médio-grave (voz/grave seco). E também os de 8” e 10” que são muito bons para voz limpa e clara (altamente indicados para qualidade).




Parâmetros dos alto falantes x Frequências:

Fb: Frequência de sintonia (ressonância) da caixa acústica dutada (Vented/Bass Reflex). É a sintonia que você dá à caixa. Se você fizer ela em 50hz, então abaixo disso vai tocar porém não tão eficiente, com menos dB do que a sintonia de 50hz, já acima disso irá tocar bem até um certa frequência, caindo os dB em seguida, de acordo com a relação falante x caixa.

Fs: Frequência de ressonância ao ar livre ou frequência de pico. O Fs é a frequência que o falante pode chegar sem causar danos, de acordo com sua potência. Ou seja, se o Fs do falante é 50hz, significa que abaixo de 50hz existe a possibilidade de danificá-lo em volumes maiores, por isso o uso do crossover é indicado.

Outro parâmetro muito visto é a resposta de frequência. Muitos acham que, pela especificação do alto falante afirmar “de 40hz a 2Khz”, pode-se usar toda esta frequência nele. Tome cuidado, pois este parâmetro normalmente é tirado com +/- 10dB, ou seja, ele rende aquela frequência demonstrada com 10dB a menos.

Tabela das frequências (resumida):

  • 1hz: significa um movimento do cone (ida e volta) em um segundo, é inaudível.
  • 10hz: significa 10 movimentos de ida e volta do cone em um segundo, só vento.
  • 25hz: Mais vento do que som. Movimento mecânico, treme o ambiente.
  • 40hz: Você começará a ouvir o sub-grave, além de sentir tudo vibrando. Sub-grave bem extenso.
  • 50hz à 60hz: Sub-grave com mais pressão, graves fortes porém bem extensos.
  • 70hz à 100hz: Pouco sub-grave. Sensação de mais pressão, vibração.
  • 100hz à 150hz: Muita vibração, grave bem firme, bem forte, dói os ouvidos.
  • 150hz à 250hz: Vibração bem rápida. Aqui os alto falantes com suspensão de borracha já não renderão quase nada.
  • 250hz à 500hz: Muita vibração. Voz mais encorpada e batidas bem rápidas e secas.
  • 500hz à 1000hz: Voz pura, voz encorpada, e também vários instrumentos, alarmes, buzinas, etc.
  • 1000hz à 3000hz: Voz com pouco agudo, voz gritante, buzinas e alarmes mais agudos, outros instrumentos e sons que causam desconforto a nossos ouvidos.
  • 2000z: Esta é a frequência de ressonância da maioria dos humanos. É uma frequência irritante aos ouvidos. Indicamos abaixar essa frequência em 2 a 3 dB, caso você tenha um equalizador, assim o som dos drivers ficará muito mais agradável.
  • 3000hz à 5000hz: Voz com agudo, vozes muito finas e agudos fortes, bem definidos, chiados, sons de violino, teclados, últimas notas da guitarra, sons de metais batendo, etc.
  • 5000hz à 20.000hz: Agudo puro, quanto mais alta a frequência, mais fino e fraco o agudo, ou seja, à 5000hz você ouve um agudo mais forte, porém acima de 10.000hz ele já é muito fraco.

Ouça algumas frequências nesse link.

Abaixo uma tabela de frequência em hz dos instrumentos musicais e vozes humanas, para você ter ideia das frequências de cada instrumento, e outra tabela com um piano, se fosse completo, teria todas as frequências, porém a maioria não passa muito dos 7000hz.


Tabela de Frequências x Instrumentos x Vozes:




Tabela de Frequências x Piano, Guitarra:


Infra-sons e Ultra-sons:


Os Infra-sons são formados de frequências tão baixas (abaixo de 20hz), que não ouvimos. Tremores de terra e erupções vulcânicas são exemplos.
Os Ultra-sons são superiores à 20.000hz, usados por médicos em ecografias (quando vemos o bebê no útero da mulher) ou quando as embarcações usam sonares que emitem sinais para serem refletidos pelos objetos no fundo do mar, calculando a profundidade e avisando se há peixes.
Animais como cachorro e gato conseguem ouvir em média até 50.000hz, já morcegos chegam a produzir e ouvir até 120.000hz Já os golfinhos escutam até 150.000hz.

Tabela de Frequências Audíveis e Infra/Ultra Sons:




O timbre é a característica que nos permite distinguir dois sons com a mesma frequência e a mesma amplitude, mas produzidos por fontes sonoras diferentes. Quando ouvimos, por exemplo, uma nota tocada por um piano e a mesma nota produzida por um violino, podemos imediatamente identificar características sonoras muito distintas. Isso é possível porque cada instrumento vibra de forma distinta e produz harmónicos com amplitudes e frequências diferentes, de acordo com a sua constituição.

Fonte: http://www.somsc.com.br/dicas/frequencias

terça-feira, 5 de setembro de 2017

Xruns


Documentation : Manual : Latency compensation and xrun reduction tips

Compensating for loopback latency



Although latency mostly refers to buffer size which delays immediate feedback of input, there is additional latency due to the basic processing of your audio interface. There is no way to reduce this “loopback” latency, but its existence will affect the timing of recorded overdubs. To address this, you can tell programs what the delay amount is so that compensation can be made, i.e. the recorded audio will be adjusted in time to account for this delay. Software alone cannot discover what the loopback latency is, so the following procedure is needed to determine the amount of compensation required:

You will need a loopback cable capable of connecting your audio device's physical input to its physical output.

1 - Connect your (mic) input to your (headphone) output with the loopback cable

2 - Start JACK with known good settings

3 - Open a terminal and run jack_iodelay. It will print 'Signal below threshold…' until we make the JACK connections

4 - Use Catia or Claudia to connect the system capture_1 to 'jack_delay in' and connect 'jack_delay out' to the system playback_1 port

5 - With both physical and JACK connections made, jack_iodelay should print output such as 'use X for the backend arguments -I and -O'

6 - In the terminal, use ctrl-C to stop jack_iodelay

7 - In Cadence or Claudia, open the JACK settings and enter the value X from jack_iodelay for both the the input and output extra latency values

8 - Engage the new JACK settings with the “Switch Master” button. If you re-run the above test there should be no additional loopback latency.

This information is used to tell programs how to adjust recordings so that the recorded result will line up precisely with how the original performance aligned with the previous tracks.

Because these settings are not saved in the software to go with the interface choice, you'll need to change them every time you switch devices. The easiest way to do this is to have Claudia sessions for each device so all the settings are saved together.
Minimizing xruns

Disable wireless internet


Wifi adapters have been known to cause random xruns. Some laptops have an external hardware switch to disable wifi. Otherwise, uncheck “enable wireless” in the KDE system tray's network control. If primarily using ethernet, consider disabling wifi (aka 802.11 a/b/g/n) in the BIOS or UEFI menu.
Close unnecessary programs


In general, avoid running unnecessary, CPU-intensive programs when recording.

Many pop-up ads and popular web sites make use of Adobe Flash. If you have any browser tabs open, it only takes one to be using a little bit of Flash to cause a big loss of CPU, lower latency and more xruns. The easiest way to avoid this is to close any web browsers.
Avoid realtime resampling


When using Digital Audio Workstations and similar apps such as samplers etc, it is recommended you convert any sound files you wish to import to use the same sample rate as the one you are using for JACK. Many apps let you import and use sound files of different sample rates to the one you are running JACK with but then attempt to resample the audio 'on-the-fly' and this leads to xruns if your CPU cannot keep up.

You can check the sample rate of audio files using your favourite media player such as smplayer (push CTRL+I when playing your file) or VLC (push CTRL+J) or you can find out from the terminal using mediainfo. soundkonverter and XCFA are good tools for batch conversion of audio files.
Check for IRQ conflicts


Open a terminal and run: cat /proc/interrupts


Ensure that your audio driver is not sharing an IRQ with another device. Fixing this can be as simple as changing which port a USB audio device is using, but otherwise see this guide to fixing IRQ conflicts.



Fonte: http://kxstudio.linuxaudio.org/Documentation:Manual:latency

"O estranho mundo de Jack": Studio Linux BR

O estranho mundo de JACK – Prólogo

Talvez o mais traumático processo de mudança do windows pro linux em audio seja aprender a lidar com o Jack. Muitos não entendem seu funcionamento. E nesses muitos, podemos incluir também usuários linux antigos, que acham que mexer demais no Jack pode ser fatal ao sistema. Mitos e dificuldades a parte, resolvi postar aqui para todos, um guiazinho bem relax sobre as principais características deste poderoso aplicativo que pode transformar seu computador em um super estúdio, e simplesmente deixar você SEM LIMITES quando o assunto for audio. Na verdade todas as informações aqui descritas tem como base a documentação oficial do projeto, e alguns textos interessantes que encontrei na net. Vamos nessa, porque dominar o JACK é realmente imprescindível para maximizar nossos processos em audio.

O que podemos fazer com o JACK?
## Trabalhar em tempo real com audio
## Ligar um programa à outros
## Pegar a saída do mesmo programa e enviá-lo aos outros dois, em seguida, gravar o resultado no primeiro programa
## Sincronizar todo um ambiente com cinco ou seis programas rodando e tocar junto e transformar tudo isso em um audio final
## RESUMINDO: Praticamente tudo é possível ao JACK
Nossa, mas o que é o JACK afinal?
JACK é um sub-sistema de gestão em tempo real, de baixa latência de áudio e MIDI. É um projeto seríssimo que roda em Linux, Solaris, FreeBSD, Mac OS X e Windows (e pode ser portado para outras plataformas ainda, é mole?) Pode ligar um número de diferentes aplicações para um dispositivo de áudio, bem como permitindo-lhes partilhar áudio entre si. Os seus clientes podem executar em seus próprios processos (ou seja, como aplicações normais), ou podem eles podem ser executados usando o JACK como servidor (ou seja, como um "plugin"). JACK foi concebido a partir do solo para o trabalho profissional de áudio, e seu projeto concentra-se em duas áreas fundamentais: SINCRONISMO na execução de todos os clientes, funcionamento e BAIXA LATÊNCIA. Simplesmente o JACK é a tesão de trabalhar DE VERDADE com audio e não ser apenas um arrastador de mouse, ou apertador de botões.
E aí? O tróço é louco ou não é?

Então esmiuçaremos ele em breve...
PS:. O nome dos posts a seguir é uma singela homenagem ao amigo “encrenqueiro” (huahuahua) Raul Dipeas.

O estranho mundo de JACK – Parte I

Vamos agora a primeira parte do nosso esclarecimento do JACK. Reza a lenda que uma vez no linux o JACK só podia ser rodado do terminal, e nessa época obscura os usuários linux sofriam demais com toda a complicação que era usar o JACK. Eis que surgiu a interface gráfica do JACK e os linux user foram felizes para sempre, ou quase (hehehe).

Pois bem o JACK é responsável pela comunicação entre os softwares e sua placa de som e isso faz dele um motor de audio muito útil e até por assim dizer imprescindível para trabalhar profissionalmente. Ao abri-lo você irá se deparar com sua interface gráfica. Vamos ao que significa cada um dos itens dele:

START – inicia o trabalho do JACK
STOP – para o trabalho do JACK (não diga...)
MESSAGES – exibe as mensagens do que vem ocorrendo com o JACK, com sua interferência e também sem ela
STATUS – mostra como está o JACK, e também como ele está se comportando
CONNECT – mostra as conexões que estão sendo feitas entre softwares e sua placa de som
PACHTBAY – é onde você pode salvar todas as conexões para não precisar refazê-las sempre que reabrir um projeto cheio de softs rodando ao mesmo tempo, as para que ele funcione corretamente é necessário que todos os aplicativos já estejam abertos antes de você abrir o patchbay salvo.
QUIT – para o JACK e o fecha instantaneamente (como você já podia imaginar)
SETUP – entra no menu de opções para suas preferências no uso deste aplicativo
ABOUT – informações sobre a versão do JACK que você está usando

Você agora deve estar pensando, tá mas e aqueles comandos stop/play e talz abaixo do visor o que são? Eles são usados quando você vai rodar dois ou mais programas sincronizados como por exemplo hydrogen tocando uma batera e o ardour tocando uma gravação de violão. Se os dois estiverm configurados para que o jack seja servidor de comunicação entre eles, por este comando você poderá rodar os dois ao mesmo tempo 100% sincronizados. E não só por eles, mas também nos plays/stops dos próprios programas, não é incrível??
O Console logo acima traz muitas informações pertinentes a todos nós, como se o jack está rodando e se está em realtime (RT), o samplerate com que o jack está trabalhando, uso do CPU em porcentagem, dados de sincronismo caso haja, e o numero de XRUNS ocorridos.

Você deve agora ter pensado: PORRA MAS QUE DIABOS É XRUN??? Calma, vamos a uma tradução livre do documento oficial que encontrei no site Estudio Livre:

“Bem, quando seu jack está devidamente configurado e você tem processador e memória ram suficiente para conectar todos os softwares que você precisa com ele atingimos a situação ideal e agora é só criar. Porém, existem alguns problemas que podem ocorrer atrapalhando o bom funcionamento do jack e dos processos de áudio em sua máquina. Os mais freqüentes são os chamados XRUNS e o efeito colateral de tentativas de correção deste: a alta latência.O XRUN quando muito alto, passa a inviabilizar o procesamento de áudio na sua máquina, dando uma sonoridade "mastigada" no processamento, pois o que acontece na verdade é que seu sistema operacional e hardware não estão conseguindo lidar com os paramêtros que você exigiu do jack, e você perde desempenho."

Isso já deve ser suficiente para que você saiba que devemos evitá-lo a todo o custo e vamos ver como evitá-los no próximo capítulo.

PS: Não esqueçam que temos uma comunidade do orkut que pode servir de fórum para tirar muitas dúvidas, entrem lá, o endereço está no menu ao lado...

O estranho mundo de JACK - Parte II


Bom, agora sim chegaremos ao coração do Jack, é muito importante que você leia e até releia o que está escrito aqui, por que o SETUP deste aplicativo é tão poderoso que só realmente sabendo o que significa cada parâmetro você chegará ao máximo do sistema de audio da distro escolhida! Saibam que as configurações que realmente farão toda a diferença estão na primeira aba (hehehe).

JACK SETUP / SETTINGS

Aqui está a parte de configurações que realmente faz diferença neste duelo de titãs que é travado por LATENCIA x XRUNS. Aqui todo o “tempo que você” perder tentando configurar vai valer a pena, mas com este tutorial fica um pouco mais fácil de saber como você deve proceder para resolver os problemas que eventualmente possam estar ocorrendo com seu Jack.

ATENÇÃO: O JACK se comporta muito melhor rodando sobre KERNEL-RT se você não tem ainda, não conseguirá rodar ele em sua plenitude e em tempo real ok? (a menos que aconteça um milagre).


Bem vamos ao que interessa, as configurações:

1- DRIVER = aqui você pode escolher o Driver de som que você mais goste (ou que melhor funciona em seu sistema) eu sinceramente ainda não conheci nenhum mais compatível que o ALSA.

2- REALTIME / PRIORITY = Ativando o Realtime seu jack trabalhará em tempo real! Mas para que ele funcione corretamente seu kernel deve estar configurado para trabalhar neste modo. Caso você esteja usando uma distro customizada para audio basta ativar o Realtime e tudo estará funcionando. Caso sua distro não seja específica pra audio sugiro que leia “O Estranho Mundo de Jack – Epílogo”. Em Priority você escolhe a prioridade que o audio terá no sistema (quando o Realtime estiver rodando), o site oficial do projeto indica valores entre 70 e 80.

3- NO MEMORY LOCK / UNLOCK MEMORY = Aqui você irá escolher de que maneira o JACK irá utilizar a memória nos processos de audio. Caso for trabalhar com wine ou GTK+ ative o UNLOCK. Nestas duas opções você também tem a possibilidade de resolver problemas como por exemplo a tela não atualiza sincronizada com o áudio (pois o jack estaria se atravessando em alguns acesso a memória dos processos gráficos).

4- SOFT MODE = Habilitado ele esconde e ignora os XRUNS do sistema. Eu sinceramente desaconselho o uso desta opção no processo de audio profissional, por que ela acaba enganando a gente. Mas se depois de configurado o jack seu numero de XRUNS for realmente pequeno você pode habilitar este modo.

5- MONITOR = Esta opção cria saídas e entradas virtuais de monitoramento para processos de áudio em tempo real que sua máquina esteja executando. Seria uma maneira de conseguir um retorno em tempo real, conectando os monitores aos playbacks. Caso você não conecte nada de diferente acontecerá. Para o monitor funcionar corretamente sua placa de som deve ter suporte para este recurso.

6- FORCE 16BIT = O padrão do JACK é 32bits, mas como você sabe os CDs atuais ainda usam a taxa de 16bits na masterização final. Então, caso você tenha problemas com o desempenho do seu JACK forçá-lo a trabalhar em 16 bits é uma boa opção.

7- H/W MONITOR/METER/IGNORE = Suporte para monitoramento de medidas fornecidas diretamente pelo seu hardware, claro, se sua placa tiver esta opção.

8- VERBOSE MESSAGES = Refina a saída de mensagens, fazendo com que as mensagens reportadas, com diagnósticos e evetos sejam comunicados em tempo real.

9- MIDI DRIVER = Bom, pelo nome você deve saber o que é né? Hehehe

10- CONFIGURAÇÕES DE AMOSTRA = Essas configurações (Frames/Period, Samplerate, Periods/Buffer, WordLenght, Wait e Channels) correspondem diretamente a velocidade da captura, tamanho dos “dados”, e mais algumas opções que equilibram a latência. O SAMPLERATE USADO NO JACK DEVE SER O MESMO QUE SERÀ UTILIZADO POR TODAS OS SOFTS DE AUDIO INSTALADOS NO SISTEMA, caso ele não seja o mesmo em todos, pode ocasionar estalos, xruns, e funcionamento incorreto dos softwares.
Frames/Period e Period/Buffer baixos são rápidos e requerem mais processamento dedicado e conseqüentemente baixam a Latência, por outro lado, não será possivel trabalhar com latência tão baixa com processadores lentos e sample rates muito altos. Baixas latências sempre exigem processamento alto. Portanto, se você pode abrir mão de um pouco de latência este é um lugar onde você pode compensar um pouco a falta de memória e processamento de sua máquina. Teste até encontrar o ponto G do sistema (hehe).
As outras opções ("Word Lengh", "Wait" e "Channel") não são configuráveis pelo módulo ALSA, mas também tem relação com a manipulação e tamanho das amostras. Para testá-las mude o Driver lá de cima, mas se usar ALSA não precisa se preocupar (3 coisas a menos para configurar, hehe).

11 - PORT MAXIMUM = Define o máximo de portas que o jack vai poder lidar. Para aumentar o desempenho escolha o menor número de portas possível, o valor recomendado pelo site do projeto é 128.

12 - TIMEOUT = Esta opção seta o tempo de saída dos processos baseado num pequeno atraso de "sincronização" nesta saída. Você pode também fazer alguns testes de desempenho com esta opção para ver como seu sistema trabalha melhor com essa opção.

13 – START DELAY = define um atraso no inicio das aplicações no JACK, ideal para o sistema se “organizar” para “receber” as novas aplicações, o normal desde valor é 2 segundos.

14 – INTERFACE = Aqui você vai escolher a placa de som que vai trabalhar como prioritária em seu sistema, caso tenha mais de uma.
15 – DITHER = Dither é um processo de "suavização" matemática que pode ser necessário no seu processamento de áudio quando existem conversões de taxas de amostragens diferentes ou mesmo quando existem conversões de volumes, aplicações de filtros de freqüencias. Se você esta sentindo algum tipo de distorção em algum processamento que o jack está transportando pode experimentar estes algoritmos.

16 – AUDIO = Aqui você pode escolher no que sua placa vai se dedicar, se em captar, ou reproduzir, ou ainda nas duas coisas ou seja DUPLEX, que é o padrão.

17 – IN/OUT DEVICE e CHANNEL = Bem, aqui você define entradas e saídas, depedendo da sua placa, ou suas placas, um recurso bem interessante. Caso queira usar só a placa padrão escolhida anteriormente deixe todos em DEFAULT.

18 – IN/OUT LATENCY = você já deve saber pelo nome né? Deixe em default para usar o máximo de seus recuros.

19 – LATENCY = aqui você terá o resultado direto em milisegundos.


JACK SETUP / OPTIONS

Aqui estão as opções do aplicativo, sobre tudo como ficarão as conexões, o que aparecerá nas estatísticas e os scripts que são usados por padrão, normalmente esta aba assim como as próximas já vem em configurações adequadas por padrão.

JACK SETUP / DISPLAY

Aqui você escolhe como o Jack vai aparecer pra você, como o próprio nome já diz, os controles são bem intuitivos e simples como você pode ver

JACK SETUP / MISC

Bem, esta aba você tem acesso a opções comuns do Jack, mas relax, aqui você pode escolher se ele vai começar minimizado na bandeja, se vai entrar rodando, quais botões da interface dele vão aparecer, se ele vai suportar ALSA (que é a arquitetura avançada de som pro linux) enfim, acho que esplicar o que contém nesta aba pode ser um insulto a sua inteligencia então paro por aqui (hehe).
Bom se você leu até aqui e prestou a atenção devida a cada tópico, provavelmente você conseguirá configurar seu JACK perfeitamente, e ainda resolver quaisquer eventuais problemas que possam surgir. Agora se você não prestou muita atenção, sugiro que releia de novo este post, para não ter mais problemas.
Cenas do Próximo Capítulo
Na próxima iremos falar das conexões no Jack, e obrigado a todos os leitores e comentáristas!!
PS: . Algumas partes deste texto são traduções livres da documentação oficial do JACK, fui...


O estranho mundo de JACK - Parte III

Olá amigos, hoje vou falar das conexões no jack. É aqui que tudo acontece!
Para você entender melhor o funcionamento das conexões imagine um estúdio tradicional. Você já deve saber um pouco como funciona né? Se você toca guitarra (ou viu já prestou a atenção nos guitarristas) sabe que tem que ligar a guitarra em um pedal e o pedal no combo para tocar e talz. Vou exemplificar com uma figura:



Essa figura tosca mostra como é ligada uma guitarra a dois e efeitos e um amplificador. O OUT da guitarra é ligado por um cabo ao IN do primeiro pedal. O OUT deste primeiro pedal é ligado no IN do segundo pedal. Este, por sua vez, tem seu OUT ligado ao IN do amplificador. A figura não mostra, mas o OUT do amplificador está ligado no IN do auto falante. E conseqüentemente o OUT do auto falante está ligado ao IN dos seus ouvidos. Toda essa ladainha é só pra dizer que o esquema de conexões no JACK trabalha no bom e velho sistema IN e OUT.
No JACK as conxões são exatamente assim...
Isso parece comum, mas na verdade é um recurso que eleva seu estúdio a padrões inimágináveis, uma vez que praticamente qualquer aplicação pode ser ligada a outra via JACK.
Algumas conexões são feitas de forma automática como é o caso da imagem abaixo onde o Ardour está gerenciando os audios existentes no projeto e ligado-os ao mastes que por sua vez é ligado no playback da placa de audio.


Não é fantástico?
Mas, alguns aplicativos tem que ser conectados manualmente. Não é difícil basta seguir a mágica regra do IN/OUT hehehe...
Vamos há um exemplo ligando seu controlador midi ao ZYNSUBADDFX (que nome mais feio, tá loco). Basta ir na aba ALSA e ligar a entrada midi de sua placa de som ao ZYNSUBADDFX já que ele por padrão já está ligado automaticamente a sua placa de som... veja:



Moleza não é? Apesar de não ser tão prático, posso precisar que este modo de trabalho lhe dá uma liberdade tão grande que você nem tem idéia. Afinal, você poderá qualquer aplicação a outra e ainda gravar numa terceira ou quarta, ou sei lá ligar diversas aplicações umas a outras e gravar o resultado final. É muito ampla a aplicação das conexões, tanto que eu poderia falar delas durante muito tempo, vai nessa galera mãos a obra!!!

PS: . Existe um outro princípio que utiliza o IN e o OUT e que normalmente gera depois de nove meses uma belíssima criança (huahuahuahua)

O estranho mundo de JACK - Epílogo

Olá amigos!!
Pelo que eu fiquei sabendo vocês estão aterrorizando vizinhos desde que adquiriram conhecimento suficiente para configurar o JACK e decidiram gravar seus ensaios. Hehehe. Parabéns!!
Que bom que vocês vem lendo o blog!!
Pois bem, vamos ao epílogo desta história sobre O Extranho Mundo de JACK, curtam só:


1. Uma coisa muito engraçada é que o JACK normalmente não lida com sons dos navegadores de internet. Então não se desespere se você for olhar aquele video do youtube e ele estiver mudo enquanto o JACK estiver rodando. Isso é normal, feche o JACK se quiser ver seu vídeo (feche e reabra também o navegador).

2. A maioria dos players pra linux rodam normalmente sem o JACK, mas podem rodar sob o JACK se forem configurados, praticamente todos possuem opções para rodar nele.

3. Você sempre precisa de baixa latência para gravar e se ouvir não é mesmo? Um tempo abaixo de 20ms é considerado regular, mas o ideal é que a latência durante a gravação seja inferior a 10ms, então bora lá! Durante a gravação busque (na medida do possível e de preferencia sem xruns) uma latência pequena. Um dos segredos é durante a gravação não rodar plugins desnecessários neste momento (desabilitando-os) e rodar apenas os programas mesmo crus (isso baixa consideravelmente a possibilidade de xruns).

4. Para mixar, não esquente com latência, pois ela não faz diferença neste momento. Por tanto na hora de mixar coloque-a acima de 60ms ou 70 ms, afinal, com a latência alta o processador trabalha mais tranqüilo, e a memória também, sendo assim você pode encher de plugins as trilhas hehe.

5. Lembre-se que você pode salvar suas configurações no JACK, isso lhe dá mais agilidade na hora de trocar de gravação para mix.

E para aqueles amigos que não conseguiram rodar o JACK em Real Time mesmo usando kernel RT tenho uma diquinha humilde mas que funciona e é barbada. Saca só basta editar como root o arquivo /etc/security/limits.conf , onde você deve incluir:

@audio - rtprio 99
@audio - memlock unlimited
@audio - nice -19

Estas linhas devem estar imediatamente acima de “# End of file” além de liberar o “Realtime pra quem não podia fazê-lo”, isso vai melhorar o desempenho do kernel em audio também.

Bom galera, espero que esta série de postagens lhes sirva pra alguma coisa!

Fui Galera!!!

PS: . Vai em paz Michael Jackson... … Engraçado é que alta galera (principalmente da área politica) que se morresse seria um alívio, continua viva, que foda...
 
Fonte: http://studiolinuxbr.blogspot.com.br/search/label/O%20Estranho%20mundo%20de%20Jack

 

Manual Ardour (Português)

sexta-feira, 1 de setembro de 2017

Tube Map

Fonte: http://www.tube-town.net/info/doc/tt-tubemap.pdf








COMO ESCOLHER amplificador de guitarra tubos (um guia para dummies)

COMO ESCOLHER amplificador de guitarra tubos (um guia para dummies)


Olá e bem-vindo ao artigo desta semana! Hoje vamos falar sobre TUBOS! Como escolhê-los? Fiz muitas pesquisas throught dos últimos anos e tentou muitos deles em meus próprios amplificadores, mais eu fiz tesouro da experiência de outras pessoas que conheci (por exemplo, os caras da minha fórum,  Guitartribe , que está em italian), por isso hoje nós estamos indo para ver e introdução sobre como escolhê-los, que são os mais adequados para determinados amplificadores e gêneros, e como obter o som certo.

Vamos começar por dizer duas palavras sobre tubos de vácuo: um tubo de vácuo é composto por dois ou mais eléctrodos em um vácuo dentro de um recinto hermeticamente fechado, e estes eléctrodos estão ligados a fios, que passam através do invólucro através de uma vedação hermética. Na maioria dos tubos, os cabos, na forma de pinos, conecte a uma tomada de tubo para facilitar a substituição do tubo (tubos foram, de longe a causa mais comum de falha no equipamento eletrônico, e os consumidores eram esperados para ser capaz de substituir tubos próprios ).
Amplificadores de guitarra elétrica com base em tubo também são preferidos para estado ou digitais os sólidos por muitos guitarristas, porque neste aplicativo os usuários não estão buscando a reprodução mais precisa de um som original, mas sim para o equipamento para adicionar suas próprias características. O som produzido por um amplificador de potência de tubo quando sobrecarregada definiu a textura de alguns géneros de música, a partir de rocha clássico e azuis, e abrangendo através de toda a música espectro . Em vez da característica de grampeamento difícil de amplificadores de potência de estado sólido, um amplificador de tubo e transformador de saída produz audível diferente e distorção distintivo . Guitarristas costumam citar o som de amplificadores valvulados para o "calor" de seu tom eo natural compressão  e eqcorte que resulta quando overdriven (como amplificadores são rotineiramente). (Wikipedia).

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Primeiro vamos dar alguns conselhos gerais : Se você quiser substituir os tubos de energia em seu amp, após a substituição, você deve ajustar o viés (ou tê-lo ajustado por alguém que pode fazê-lo sem arriscar sua vida), a fim de usá-lo em o seu melhor e evitar estragar o seu amplificador de potência. Se você quiser saber mais sobre como definir o viés, confira esta página . Tubos de pré-amplificação vez não pode ser tendenciosa ou ajustado, você pode simplesmente substituí-los. Além disso, você não precisa usar (exceto para casos excepcionais) tubos pré-amplificador da mesma marca, você pode usar uma marca diferente para cada posição, se desejar. 
A amp baixo ganho não pode ser ligado a uma besta ganho oi apenas substituindo tubos, embora o tubo que você colocar na primeira posição pode mudar um pouco o som geral do seu pré-amplificador: um 12AT7 irá torná-lo mais dinâmico, um 12AX7 fará -lo mais overdriven e gainy, a 5751 irá torná-lo mais limpo, e um tubo pré-amplificador vai durar mais ou menos 2 ou 3 conjuntos de válvulas de potência.
Agora, de acordo com o Tubo Town Mapa , podemos dar alguns conselhos gerais na escolha dos tubos certas para o seu amplificador, tendo em mente que, obviamente, estas não são as regras (e muitos mais tubos do que estas, que são apenas o mais comum), então a única forma real de escolher o tubo certo para você é para fazer algum teste.
Tubos de pré-amplificação ( classificado por estilo de música,  estes são os mais comumente encontrados em lojas online, a um preço razoável ) :
Acústica - guitarras limpas : Electro Harmônicos 12AY7, GE 5751, Fender 12AT7
Blues - Classic Rock : JJ 12AX7, TTE 83CC, Mesa Boogie 12AX7
Grunge - de metal clássico : TT 12AX7, Tung Sol 12AX67, JJ ECC83S
Thrash Metal   - Metal extremo : Sovtek 12AX7LPS, JJ ECC83S, TT 12AX7


(E aqui estão alguns dos mais procurados, raro / boutique / vintage):


GE 12AX7WA:, som limpo e escuro.

GE JAN 5751: ganho de 30% menor do que um 12AX7, som brilhante.

RCA 12AX7A: ganho oi, som gordura americano, bom para crise

RCA 7025: menor ganho, muito bom para timbres limpos.

Rayteon 12AX7: menor ganho, reforçada frequências mais altas, grande dinâmica.

Mullard 12AX7 / ECC83 moderno / antigo logotipo: ganho oi, aprimoradas frequências médias, sugerido para amplificadores britânicos (cuidado com o preço!).

Brimar 12AX7: similiar ao Mullard, mas slighly menos gainy.

TELEFUNKEN ECC83: alta definição, som brilhante, menos gainy que um Mullard. Muito caro!

Tungsram ECC83: Som equilibrado, meados dos baixos avançados, de alta definição, alto headroom.

RFT ECC83: fortes menor frequência e bom para crise, menor altura livre e quebrar nível, sugerido para blues.

TESLA ECC83S: boa quantidade de ganho, sugerido para amplificadores de som britânicos.

Tubos de alimentação ( classificadas por tipo )
EL84 : JJ EL84 para um som Padrão, Sovtek / Electro Harmonix para um todo tom, JJ EL844 Para um som de poder apertado, baixo.
EL34 : JJ EL34, Electro Harmonix EL34 para um som que vão do blues ao hard rock, TT EL34 e Tung Sol EL34 para Heavy Metal, SED EL34 para ajuste caiu e Bass.
6L6 : JJ 6L6 e TT KT66 para um som que varia desde azuis para rocha dura, TT 6L6, Tung Sol 6L6, 6L6 Sovtek ANM + para tons mais pesados para cima para o extremo de metal, e SED 6L6 para afinações cortados e baixo.
JJ 6V6 são inferiores tubos de alimentação, o que conduz a uma saída inferior e uma ultrapassagem mais suave.
KT88 / 6550 : JJ KT88, são basicamente bom para cada genere, Electro Harmonix KT88 são sugeridos para Amplificadores de baixo, enquanto KT88 SED são ricos das frequências mais baixas.

Divirta-se tentar todas as combinações !!

Fonte: http://atoragon.blogspot.com.br/2012/04/which-tubes-choose-for-your-guitar-amp.html